2019
DOI: 10.5007/2175-7976.2019v26n41p14
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A história global da escravidão atlântica: balanço e perspectivas

Abstract: Neste artigo, parte-se de um levantamento de abordagens sobre a escravidão atlântica com vistas a avaliar a pertinência da história global para o tratamento de determinadas temáticas. Em primeiro lugar, realiza-se um balanço historiográfico rastreando-se trabalhos e abordagens passadas e presentes sobre o tema, produzidos no âmbito da história comparada e, mais recente e explicitamente, da história global, cujas contribuições fornecem subsídios importantes para o campo de nosso interesse. Em seguida, apresenta… Show more

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“…Além disso, muito longe de o apresentar como ator irracional, vemos nos relatos dos diversos tipos de trabalhadores do campo formas de expansão em curso e as conexões das fronteiras locais, nacionais e globais. Contudo, ainda falta problematizar no presente livro, como e quando se coloca a ocupação e colonização dos territórios como zonas de produção e reprodução, articulando-os em uma dinâmica onde o aprendizado da colonização não esteja garantido meramente com sua ocupação (MARQUESE, 2019).…”
Section: /824unclassified
“…Além disso, muito longe de o apresentar como ator irracional, vemos nos relatos dos diversos tipos de trabalhadores do campo formas de expansão em curso e as conexões das fronteiras locais, nacionais e globais. Contudo, ainda falta problematizar no presente livro, como e quando se coloca a ocupação e colonização dos territórios como zonas de produção e reprodução, articulando-os em uma dinâmica onde o aprendizado da colonização não esteja garantido meramente com sua ocupação (MARQUESE, 2019).…”
Section: /824unclassified
“…
A crescente bibliografia do campo da História Global elegeu como um de seus principais alvos o que foi definido como "internalismo metodológico". Tal postura se basearia, segundo as críticas dos historiadores globais, na supervalorização dos fatores internos à unidade de análise escolhida para a explicação e a interpretação dos processos históricos (GRUZINSKY, 2001; CONRAD, 2016, p. 108;MARQUESE, 2019). As unidades de análise variam do Estado-nação, base do recorrente "nacionalismo metodológico", a comunidade étnica, civilização, império ou região, entre outras (CONRAD, 2016, p. 79;GUARINELLO, 2003).Em contraponto, críticos da história global argumentam que a ênfase nas conexões e nos processos de integração acabam por criar histórias sem fronteiras, reiterando ideologias que apontam para a criação de uma "aldeia global", integrada e harmônica, em que ideias, pessoas e bens circulariam em redes cambiantes de fluxos multiformes -ideologia particularmente artificial quando observada do hemisfério sul (BLAUT, 1993).
…”
unclassified
“…A crescente bibliografia do campo da História Global elegeu como um de seus principais alvos o que foi definido como "internalismo metodológico". Tal postura se basearia, segundo as críticas dos historiadores globais, na supervalorização dos fatores internos à unidade de análise escolhida para a explicação e a interpretação dos processos históricos (GRUZINSKY, 2001; CONRAD, 2016, p. 108;MARQUESE, 2019). As unidades de análise variam do Estado-nação, base do recorrente "nacionalismo metodológico", a comunidade étnica, civilização, império ou região, entre outras (CONRAD, 2016, p. 79;GUARINELLO, 2003).…”
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