Abstract:Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR http://dx.doi. org/10.15448/1984-7726.2016.4.26163 A hipercontemporaneidade ensanguentada em Ana Paula Maia
Palavras-chave: Literatura contemporânea; Hipermodernidade; Pulp fiction; Identidade
Abstract: The trilogy of Ana Paula… Show more
“…Ao mencionar essa necessidade de preservação bucal, esse sujeito do texto sugere que o homem nada mais é que um corpo invisível e abjeto e, no fim, no momento possível da vida, a única verdade que resta é o nada. Poeticamente, Ricardo Araújo Barberena (2016) confere aos dentes uma plural significação:…”
Section: Resgatando As Considerações Já Discutidas Anteriormente é Eunclassified
“…Ao mencionar essa necessidade de preservação bucal, esse sujeito do texto sugere que o homem nada mais é que um corpo invisível e abjeto e, no fim, no momento possível da vida, a única verdade que resta é o nada. Poeticamente, Ricardo Araújo Barberena (2016) confere aos dentes uma plural significação:…”
Section: Resgatando As Considerações Já Discutidas Anteriormente é Eunclassified
A partir das reflexões sobre a subalternidade e como esse conceito é experienciado nas periferias do capitalismo, o presente artigo pretende analisar a temática do processo de marginalização das personagens da autora brasileira Ana Paula Maia. Para o intento desta pesquisa, o foco será nas obras que compõem a saga dos homens brutos, a saber: Entre rinha de cachorros e porcos abatidos (2009a), O trabalho sujo dos outros (2009b) e Carvão animal (2011). Para essa pesquisa, seguindo o rastro da subalternidade, é notória a formação desses personagens a partir da violência brutal que os acomete, a qual traz como consequência o esvaziamento e a desilusão do mundo. Consoante esse processo de deformação, o trabalho surge como motor de amoldamento impetuoso da identidade desses homens, pois, a partir do labor que exercem, o qual demanda desses personagens uma postura de submissão, começam a se assemelhar mais aos animais que aos humanos. Para a construção dessa cosmologia dos detritos dos grandes centros urbanos, investigaremos também como a autora consegue articular a temática da marginalização ao processo de deformação da humanidade dos personagens. Para o intento da pesquisa, traremos à baila as contribuições de Gayatri Chakravorty Spivak (2010) e Giorgio Agamben (2002).
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