2017
DOI: 10.22409/cadletrasuff.2016n53a290
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A fronteira e as línguas em contato: uma perspectiva de abordagem

Abstract: Este artigo tem por objetivo propor uma perspectiva de abordagem sobre línguas em contato. Para apresentar tal perspectiva consideramos tratar a questão do contato linguístico não como resultado de um efeito externo das línguas sobre os falantes, e sim que os sujeitos falantes estão expostos às línguas e que, na fronteira, as usam também para marcar uma identidade fronteiriça. Neste sentido, fazem também uma escolha política.

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“…Neste sentido, pode-se afirmar que o modo de enunciar se constitui enquanto "espaço de enunciação fronteiriço", pelas línguas que se alternam ou se mesclam nas interações entre os falantes fronteiriços. Há, ao nosso ver, um gesto político significado no modo como se formulam os enunciados das mensagens enviadas pelos ouvintes argentinos (Sturza, 2006).…”
Section: Comunicação E Conversas Fronteiriçasunclassified
“…Neste sentido, pode-se afirmar que o modo de enunciar se constitui enquanto "espaço de enunciação fronteiriço", pelas línguas que se alternam ou se mesclam nas interações entre os falantes fronteiriços. Há, ao nosso ver, um gesto político significado no modo como se formulam os enunciados das mensagens enviadas pelos ouvintes argentinos (Sturza, 2006).…”
Section: Comunicação E Conversas Fronteiriçasunclassified
“…O espanhol e o português se entrecruzam no limiar das fronteiras sul-americanas e constituem línguas oficiais dos espaços fronteiriços que ligam um país ao outro. Nessa perspectiva, Sturza (2006) As autoras ainda salientam que "a circulação de pessoas em zonas fronteiriças mais povoadas e integradas se caracteriza por um ir e vir constante" (Sturza e Fernandes, 2009, p. 211).…”
Section: O Ensino De Língua Espanhola Nas Fronteiras Acreanas: O Muni...unclassified
“…Nas palavras dos autores, "é sabido que a região fronteiriça do Brasil, Peru e Bolívia, na Amazônia, foi formada no contexto do extrativismo do látex, no final do século XIX e início do XX"(Morais, Alves e Bonfanti (2020, p. 1269. Desse modo, esse apontamento está em consonância com os apresentados porSturza (2006) ao enfatizar a formação de fronteiras em períodos bélicos e conflituosos.A luta por dominação territorial e controle da borracha produzida no Acre são fatores preponderantes que marcam a construção e as demarcações fronteiriças nas regiões entre Acre Para a resolução desse conflito e para delimitar as áreas acreanas e peruanas, "a diplomacia brasileira, encabeçada pelo ministro Barão do Rio Branco, convence o governo peruano a demarcar as fronteiras. O processo se conclui com a assinatura do acordo de paz com o Peru, em 12 de junho de 1904"(Guillén, 2010, p. 33).…”
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