A formação continuada do professor de Educação Infantil em Educação Ambiental

Abstract

Resumo: O presente estudo buscou responder à seguinte questão: Qual a relação entre os cursos de Educação Ambiental (EA) oferecidos pela Rede Municipal de Curitiba (PR) aos professores de Educação Infantil (EI) e seus desdobramentos na prática pedagógica junto às crianças? Este estudo foi realizado em 10 Centro Municipais de EI e usou a análise documental, a entrevista semiestruturada e a observação de uma prática de EA para identificar as fontes usadas pelos professores para o planejamento de atividades de EA e descrever os conhecimentos necessários para o desenvolvimento da prática em EA. Para a interpretação e análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo e foram elaboradas duas categorias: a relação teórica e prática na formação continuada, e limites e possibilidades da efetivação da EA na EI. Foi possível compreender que a Formação Continuada precisa propiciar ao profissional da EI momentos de discussão, reflexão e pesquisa.

Relação Entre a Promoção Das Feiras De Ciência, Saúde Humana E Meio Ambiente Estudo De Caso Da Província De Sofala

“…Por isso, Não se pode deixar de lado os encantamentos infantis pela natureza e toda a magia que ela oferece, a necessidade de experimentar e vivenciar a sensibilidade desta. As práticas pedagógicas de Educação Ambiental devem permitir que as crianças se sintam parte do Ambiente e as estimulem para que cuidem do meio em que estão inseridos (RODRIGUES; SAHEB, 2019, citado por CORDIOLI, 2022.…”

Contribuições da complexidade de Morin para o campo da Educação Ambiental

“…Embora o curso tenha despertado a sensibilidade dos participantes em relação às questões socioambientais e de como trabalhá-las em sala de aula, somente o curso não foi suficiente para uma mudança do pensar crítico, reforçando a de que a EA é um processo formativo e que precisa ser trabalhado de forma contínua. Fonte: Rodrigues (2018), Motin (2019), Gonçalves (2019), Cassins (2019), Oliveira (2020), Lellis (2020), Noviski (2020), Antonio (2021), Santos (2019), Mazurek (2021).…”

“…Ou seja, entende-se que a transdisciplinaridade é uma forte aliada para a inserção da Educação Ambiental e do pensamento complexo de Morin nos processos de formação, visando ultrapassar a visão reducionista, na qual a grande maioria dos professores foi formada. As pesquisas realizadas no campo da Formação Continuada de Professores aponta justamente essa necessidade, além da importância do próprio processo de formação continuada, conforme aponta Rodrigues (2018): "a formação continuada precisa propiciar ao profissional da EI momentos de discussão, reflexão e pesquisa, objetivando ampliar o repertório desse professor para que haja uma melhoria de sua prática pedagógica".…”

“…Não apenas os professores atuantes na EI, mas todos os professores necessitam que os processos de formação continuada contribuam com o repensar sua prática pedagógica, visto que: (...) a educação não é algo espontâneo na natureza, não é mera aprendizagem natural, que se nutre dos materiais culturais que nos rodeiam, mas uma invenção dirigida, uma construção humana que tem sentido e que leva consigo uma seleção de possibilidades, de conteúdo, de caminhos. (GIMENO SACRISTÁN, 1999, p. 37) Diante do exposto, as pesquisas de Rodrigues (2018), Gonçalves (2019), Santos (2019) e Lelis (2020) apontam que as experiências vivenciadas pelos professores durante seu processo formativo influenciam em sua prática docente. Além disso, as pesquisas indicam que a maioria dos professores que passaram por formações conservadoras tendem a reproduzir tais ações, vivenciadas em sua prática pedagógica.…”