2007
DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i156p157-191
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A forca e o machado: resistência escrava e quotidiano de libertos na Comarca de Nazareth das Farinhas. Recôncavo baiano, 1830-1852

Abstract: Pesquisador amparado pela FAPESBEste artigo é uma reflexão parcial de um estudo mais amplo, que vem sendo feito, sobre o quotidiano dos forros e as formas de resistência dos escravos na Comarca de Nazaré das Farinhas, na primeira metade do século XIX. Ele discorre sobre as tentativas de disciplinar os forros, a partir dos recrutamentos forçados para a Guarda Nacional, e as punições severas praticadas contra escravos delituosos com vistas a conter a crescente rebeldia dos cativos. Escravidão • Resistência • Lib… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2019
2019
2021
2021

Publication Types

Select...
2
1

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(1 citation statement)
references
References 2 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Wellington Castellucci confirma, em suas pesquisas sobre o recôncavo no século XIX, a presença de negros fugidos que buscavam abrigo nessas localidades, a exemplo do cabra Tibúrcio, escravo fugido, que em 1852 morreu na cadeia de Nazaré. O mesmo autor sublinha ainda que "era cada vez mais difícil controlar e registrar pessoas que apareciam e logo desapareciam das paróquias pertencentes à Comarca de Nazaré das Farinhas"407 . E era, certamente, esse tipo de gente que as autoridades queriam controlar ao criarem a postura municipal de 1831.Ainda que pesasse sobre essa população pobre de cor a obrigatoriedade de apresentar a documentação comprobatória de sua condição e residência, parece que essa exigência pouco inibiu a circulação de foragidos da justiça e de escravos fugidos, assim como pouco coibiu os constantes furtos de cativos na região, principalmente de crianças escravas que eram vendidas em outras freguesias.…”
unclassified
“…Wellington Castellucci confirma, em suas pesquisas sobre o recôncavo no século XIX, a presença de negros fugidos que buscavam abrigo nessas localidades, a exemplo do cabra Tibúrcio, escravo fugido, que em 1852 morreu na cadeia de Nazaré. O mesmo autor sublinha ainda que "era cada vez mais difícil controlar e registrar pessoas que apareciam e logo desapareciam das paróquias pertencentes à Comarca de Nazaré das Farinhas"407 . E era, certamente, esse tipo de gente que as autoridades queriam controlar ao criarem a postura municipal de 1831.Ainda que pesasse sobre essa população pobre de cor a obrigatoriedade de apresentar a documentação comprobatória de sua condição e residência, parece que essa exigência pouco inibiu a circulação de foragidos da justiça e de escravos fugidos, assim como pouco coibiu os constantes furtos de cativos na região, principalmente de crianças escravas que eram vendidas em outras freguesias.…”
unclassified