DOI: 10.11606/t.8.2015.tde-16092015-164516
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A Festa da Moça Nova: ritual de iniciação feminina dos índios Ticuna

Abstract: de mão cheia, espero ter feito jus a toda a dedicação de vocês.As professoras Marta e Sylvia compuseram a banca da defesa desta tese, junto com os professores Márnio Teixeira-Pinto e Cesar Gordon. Agradeço a eles pela paciência em ler a tese, todos os comentário e sugestões. Tentei incorporar parte deles na correção final do texto.Meu grande orientador, Marcio Ferreira da Silva, esta tese fecha um longo ciclo.São nada menos que dez anos de parceria na pesquisa antropológica, desde que comecei minha primeira in… Show more

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“…A consideração do riso aqui refere-se ao povo Harakmut, habitante da Amazônia peruana, etnografado por Heinrich Chávez. 42 Não haveria espaço aqui para resumir a demonstração que realizei em Matarezio Filho (2015aFilho ( , pp. 111-126, 2019 de que a "garota do umari" é uma variação estrutural de To'oena, a primeira moça nova da mitologia.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
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“…A consideração do riso aqui refere-se ao povo Harakmut, habitante da Amazônia peruana, etnografado por Heinrich Chávez. 42 Não haveria espaço aqui para resumir a demonstração que realizei em Matarezio Filho (2015aFilho ( , pp. 111-126, 2019 de que a "garota do umari" é uma variação estrutural de To'oena, a primeira moça nova da mitologia.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Algumas das mais citadas na literatura são: 'pai' do vento (Õma), 'mãe' da mata (Mawü), 'cobra grande' (Yewae), 'onça' (Torama), 'boto celeste' (Tchoreruma), 'aranha' (pawü), os seres ctônicos Ẽ'ẽ, Nutchi'i e Popu, além de diversos seres que podem ser sonhados pelos xamãs. Algumas dessas máscaras podem ser encontradas nas seguintes referências: Nimuendajú (1952), Oliveira Filho (2000), Faulhaber (2007), Goulard (2009Goulard ( , 2011, Schultz (1962), Matarezio Filho (2015a. Muitas máscaras ticuna podem ser vistas e pesquisadas em museus da Europa e do Brasil, a exemplo do Museu Magüta (Amazonas), Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE/USP, em São Paulo), Museu Paraense Emílio Goeldi (Pará), Weltkulturen Museum (Frankfurt, Alemanha), Museum für Völkerdunde (Berlim, Alemanha), Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (Portugal) e Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa (Portugal).…”
unclassified
“…34 Por questões de espaço no artigo, apresento aqui uma etnografia drasticamente reduzida da complexa Festa da Moça Nova, apenas pinçando os dados referentes às trocas rituais. Uma descrição mais extensa dos três dias de ritual, sua preparação e suas relações com demais âmbitos da vida ticuna podem ser apreciada em minha tese de doutorado (Matarezio Filho 2015b) ou no livro que corresponde a uma versão revista e reduzida da tese (Matarezio Filho 2019).…”
Section: Ipi Jenipapo Raladounclassified
“…Na versão de Nimuendaju, Yoi se transforma em macaco da noite e Ipi em gambá. 28 Segundo os ticuna, a tintura de jenipapo possui um efeito rejuvenescedor para a pele, podendo operar mesmo uma troca de pele em determinados momentos da vida, como durante a passagem das moças para a vida adulta(Matarezio Filho 2015b. Pensarmos esta troca de pele como uma troca de vestuário não estaria tão distante da própria noção de corpo ameríndia, em que, segundo E. Viveiros de Castro, "a forma manifesta de cada espécie é um envoltório (uma 'roupa') a esconder uma forma interna humana"(Castro 2002: 351).…”
unclassified
“…Nesta arena de difícil administração simbólica, casos como o tikuna explicitam as dificuldades de geração de unidades como "sociedade", "cultura" ou "música", diante de uma população de mais de cinquenta mil pessoas em três países, organizadas em dezenas de aldeias com múltiplos arranjos socioculturais, linguísticos e demográficos, em uma longa história de relação entre indígenas e nãoindígena nessa grande via que é o rio Amazonas-Alto Solimões. Sua literatura antropológica é extensa, desde os trabalhos de Curt Nimuendaju (1952) nas décadas de 1930-1940, passando pelos de Cardoso de Oliveira (1964;1972), chegando aos de João Pacheco de Oliveira (1988;2015), no Brasil, Hugo Camacho (1996), na Colômbia, e Jean Pierre Goulard (2009), na França, para citar apenas alguns autores. Do ponto de vista do estudo da música, ou do entre música-narrativa, temos o trabalho de Maria Emília Montes (1991), para a Colômbia, e Matarezio (2015), para o Brasil, 7 ambos dedicados ao que etnograficamente foi aqui tratado como repertório cultural, em especial no entorno ao processo ritual conhecido, no Brasil, como 'Festa da Moça Nova'.…”
Section: Prática De Colecionamento Fonográfico E Políticas De Represeunclassified