“…Por meio do uso da metodologia de videografia de Tobin (1989), o autor busca confrontar a questão do cuidar a partir das observações das práticas educativas dos(as) professores(as). Sobre essa questão, podemos citar Garnier (2014), que afirma:…”
Section: A R T I G O 1029unclassified
“…Esse modelo, nos termos de Garnier (2014), fortemente escolar, é evidenciado em alguns estudos comparativos e qualitativos sobre as práticas pedagógicas realizados por Brougère (2015Brougère ( , 2020 com professores(as) da pré-escola. Para o autor, o acolhimento de crianças, no sentido da proteção e de cuidados (care) na pré-escola, entendido por ele como prática concreta e situada, portanto cultural, raramente é entendido pelos(as) professores(as) como relacionado à educação.…”
Section: A R T I G O 1029unclassified
“…Para Garnier (2014), à pré-escola tem sido reservado cada vez mais um lugar dotado de procedimentos de avaliação, de controle de seus efeitos na futura escolaridade dos alunos e, a partir do início dos anos 2000, cada vez mais de verificação do "desempenho" desses alunos.…”
Este artigo apresenta um estudo sobre projetos de Infância e de Educação Infantil, precisamente para pré-escola, em dois contextos diversos, Brasil e França. Além disso, apresenta uma configuração na contemporaneidade da educação de crianças de 0 a 6 anos, com argumentos políticos de combate às desigualdades sociais e à pobreza. Busca-se discutir os diferentes atores políticos coletivos envolvidos nesse debate e o grau de organicidade desses grupos para o encaminhamento de propostas tanto no âmbito internacional quanto nacional. Neste artigo, utiliza-se informações de diversos documentos oficiais e estudos sobre a pré-escola desses dois países. Os resultados mostram uma visão reduzida de Infância e Educação Infantil e, embora ancorados em realidades diferentes, observa-se que esses dois países se aproximam quanto à finalidade destinada à pré-escola.
PALAVRAS-CHAVE: Pré-escola. Infância. Educação Infantil. Política Educacional.
“…Por meio do uso da metodologia de videografia de Tobin (1989), o autor busca confrontar a questão do cuidar a partir das observações das práticas educativas dos(as) professores(as). Sobre essa questão, podemos citar Garnier (2014), que afirma:…”
Section: A R T I G O 1029unclassified
“…Esse modelo, nos termos de Garnier (2014), fortemente escolar, é evidenciado em alguns estudos comparativos e qualitativos sobre as práticas pedagógicas realizados por Brougère (2015Brougère ( , 2020 com professores(as) da pré-escola. Para o autor, o acolhimento de crianças, no sentido da proteção e de cuidados (care) na pré-escola, entendido por ele como prática concreta e situada, portanto cultural, raramente é entendido pelos(as) professores(as) como relacionado à educação.…”
Section: A R T I G O 1029unclassified
“…Para Garnier (2014), à pré-escola tem sido reservado cada vez mais um lugar dotado de procedimentos de avaliação, de controle de seus efeitos na futura escolaridade dos alunos e, a partir do início dos anos 2000, cada vez mais de verificação do "desempenho" desses alunos.…”
Este artigo apresenta um estudo sobre projetos de Infância e de Educação Infantil, precisamente para pré-escola, em dois contextos diversos, Brasil e França. Além disso, apresenta uma configuração na contemporaneidade da educação de crianças de 0 a 6 anos, com argumentos políticos de combate às desigualdades sociais e à pobreza. Busca-se discutir os diferentes atores políticos coletivos envolvidos nesse debate e o grau de organicidade desses grupos para o encaminhamento de propostas tanto no âmbito internacional quanto nacional. Neste artigo, utiliza-se informações de diversos documentos oficiais e estudos sobre a pré-escola desses dois países. Os resultados mostram uma visão reduzida de Infância e Educação Infantil e, embora ancorados em realidades diferentes, observa-se que esses dois países se aproximam quanto à finalidade destinada à pré-escola.
PALAVRAS-CHAVE: Pré-escola. Infância. Educação Infantil. Política Educacional.
“…Par conséquent, le modèle pédagogique expressif, qui désigne une posture de l'enseignante orientée prioritairement vers les activités d'expression et qui accorde une place prépondérante à l'épanouissement de l'enfant, a disparu pour laisser la place à un modèle productif, qui valorise principalement la performance scolaire (Thouroude, 2010). Sous le couvert d'une « stimulation précoce » et d'une « prévention des futures difficultés » s'est installé un enseignement systématique, franc et direct des savoirs de plus en plus complexes, concrets, visibles et facilement évaluables (Garnier, 2014). Cependant, après avoir développé pendant une quarantaine d'années une logique de préparation directe à l'école élémentaire qui s'articule autour des apprentissages scolaires, notamment en lecture, en écriture et en mathématiques, et après avoir vu diminuer la légitimité du jeu dans les textes officiels (Leroy, 2016), l'école maternelle française semble emprunter, depuis 2015, un tournant important (Garnier, 2016).…”
In the context of opposing approaches to research and educational
practices, it is important to know whether teaching practices are consistent
with ministerial programs that prescribe a developmental or an educational
approach. This article presents quantitative, exploratory research that aims to
document pedagogical choices in preschool education in Québec. A
questionnaire was given to 159 teachers. Results showed slight preferences on
the part of teachers for academic approaches to language learning. The value
teachers placed on play increased their preference for developmental
approaches to learning. Teachers in socioeconomically
disadvantaged areas expressed a more distinct preference for developmental approaches than those
in comparatively more socioeconomically advantaged areas.
“…Nessa mesma direção, reiteramos as reflexões e argumentos elaborados por Vigotski (2008;2014e 2018 e demais pesquisadores vinculados à Teoria Histórico-Cultural, a exemplo de Leontiev (1983;, Luria (1981; e Elkonin (1960;1987a;1987b, 2009, e no estudo com GALPERIN e ZAPORÓZHETS, 1987, de que a criança é um ser social desde seu nascimento e seu pensamento e atividade estão sempre em estreita e indissociável articulação com o mundo real. De tal maneira, nós nos afastamos do discurso pedagógico hegemônico no campo da educação infantil que em geral compreende a criança como um ser abstrato, o qual se desenvolve de maneira natural e aprende de maneira espontânea, por meio de um processo cognitivo subjetivo, que reduz o conhecimento ao mundo pseudoconcreto (KOSIK, 1995).…”
A realização desta pesquisa não foi um trabalho apenas individual, mas resultado da colaboração e incentivo de diversas pessoas. Inicialmente agradeço ao meu orientador, o Professor Evaldo Amaro Vieira, pela dedicação e por ter aceitado acompanhar-me neste trabalho. Sua amizade, generosidade e a sofisticação intelectual de suas análises contribuíram decisivamente para a minha formação e para o desenvolvimento desta pesquisa. Aos professores Demerval Saviani, José Willington Germano, Ricardo Antunes e Sonia Kruppa por terem aceitado participar da banca examinadora de minha defesa de tese. Em especial à professora Sonia Kruppa, por todo aprendizado proporcionado pela minha participação no Programa de Formação de Professores (PFP), como monitora do Núcleo de Avaliação Institucional (NAI). A todos os meus pequenos alunos na Educação Infantil, que constantemente me fizeram refletir sobre minha prática docente e contribuíram em minha formação acadêmica. Aos meus pais, Ruy e Leda, e meus irmãos, Carol e Zé Mario, por estarem ao meu lado em todos os momentos de minha vida, sempre me dando acolhimento, incentivo e segurança. Aos meus sobrinhos, Bruno e Rafael, por serem minha fonte de inspiração e curiosidade pelos estudos do desenvolvimento infantil. Em especial agradeço ao meu marido, Antonio Carlo Mazzeo, pela paciência, compreensão e companheirismo nos diversos momentos em que estive envolvida com a minha tese. Por acreditar em mim sempre, nunca me deixando desistir. Você é o amor da minha vida! RESUMO LAGOA, M. I. Educação e luta de classes: a educação infantil brasileira no século XXI. 2022. Tese (Doutorado em Educação) -
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