Este artigo tem como propósito identificar novos processos de adensamento da desigualdade trazidos pela nova economia e, então, compreender como este processo pode estar contribuindo para o agravamento do subdesenvolvimento em nações periféricas, com enfoque no Brasil. Metodologicamente, o trabalho é pautado em pesquisa teórica, crítica, revisão bibliográfica com matriz referencial na obra de Mangabeira Unger e também em dados empíricos secundários. Concluímos, por fim, que cabe ao Estado o papel central de imaginar soluções por meio de políticas públicas que possam romper com esse cenário de agravamento da desigualdade estrutural que vem se desenhando em um novo subdesenvolvimento na era cibernética.