A Criança Hiperativa: o olhar da inclusão

Abstract

ResumoA Hiperatividade, também conhecida como Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição de maior prevalência em crianças de idade escolar. Seus sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade podem levar a um baixo desempenho acadêmico. No Brasil, as pesquisas apontam que 4 a 6% das crianças em idade escolar possam ter hiperatividade. Pelo fato de ser ainda um tema pouco difundido tem sido uma das grandes dificuldades enfrentadas pelas escolas inclusivas. Neste sentido, tem sido um desafio para a escola aprender a lidar com estas crianças, conhecer suas limitações e respeitá-las. Este artigo visa uma discussão a respeito da criança hiperativa e a sua inclusão no lócus pedagógico. Palavras-chaveCriança, hiperatividade e inclusão escolar. AbstractHyperactivity, also known as Attention Deficit Disorder (ADD) is a condition which is more frequent in children of school age. Its symptoms, namely lack of attention, hyperactivity and impulsiveness may result in low academic results. Research, in Brazil, show that 4 to 6% of school age children may have hyperactivity. Since the theme still is not object of many studies, it constitutes one of the great difficulties that inclusive insertions have to face. It has been a challenge for the school to learn how to deal with such children, to know and respect their limits. The present study aims to discuss the hyperactive child and her insertion in the learning locus. KeywordsChild, hyperactivity, insertion at the school.Este artigo visa uma discussão a respeito da criança com hiperatividade, também conhecida como Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a sua inclusão no lócus pedagógico. Tem sido considerado um dos transtornos mentais mais comuns da infância e adolescência. Seus sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade podem levar a um baixo desempenho acadêmico. O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema do funcionamento de certas áreas do cérebro que comandam o comportamento inibitório (freio), a capacidade de executar tarefas de planejamento, a memória de trabalho (entre outras funções), determinando que o indivíduo apresente sintomas de desatenção, agitação, (Hiperatividade) e impulsividade (Knapp, 2002 (Barbosa, 1997; Guardiola,1994;Rohde; 1999) apontam que 4 a 6% das crianças em idade escolar tenham hiperatividade. Em uma sala de aula com 30 crianças pode ser diagnosticado um aluno com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (Knapp, 2004).