RESUMO: Neste estudo, o objetivo foi de descrever em um breve constructo teórico e refletir sobre o termo parrhesia, desenvolvido a partir da obra de Michel Foucault e que contribuições este constructo teórico poderia contribuir para a prática da maçonaria. Os resultados do mostram a importância de conhecer-se com mais especificidade, os conceitos que definem, estruturam e dão consecução a concepção de parrhesia, assim como tecer uma série de considerações em relação aos critérios de verdade, em especial, no que se refere ao contraponto entre o ceticismo e o relativismo. Neste estudo, abrange-se duas grandes acepções: a parrhesia como estratégia, compromisso moral, construção social, e aspectos teóricos que envolvem os critérios filosóficos que dão base aos preceitos de verdade. O ceticismo parte da pressuposição uma atitude que coloca em dúvida a concepção de verdade ou conhecimento absoluto. No ceticismo questiona-se tudo o que é apresentado como verdade, não aceita o dogmatismo, fenômenos religiosos ou metafísicos. O ceticismo nega de todas as formas a possibilidade de conhecer a verdade. A concepção relativista nega toda a verdade, ficando o critério de verdade a cada indivíduo. No relativismo a verdade, pode existir, mas fica limitada em sua validade. Tal o subjetivismo, no relativismo toda verdade é relativa, tem sua validade restrita, já que não há uma verdade universal mente válida. Nesta a verdade relativa as suas próprias crenças, sua possibilidade de adquirir conhecimento é muito maior do que se a verdade fosse objetiva, deste modo, difícil de conhecer. Conclui-se que a elaboração de estudos desta natureza, de fundamento filosófico, contribui significativamente para agregar novos conhecimentos e contribuir para a formação geral e a agregação de novos conhecimentos que subsidiem a formação maçônica. Palavras-chave: Filosofia. Parrhesia. Franco falar. Verdade.