A contribuição do bibliotecário para a educação ambiental

Abstract

Discute a contribuição do bibliotecário para a Educação Ambiental, mostrando a importância dele como educador, levando conhecimento teórico e ações práticas para as pessoas, com o intuito de que tenham hábitos ecologicamente corretos. Apresenta o perfil do bibliotecário considerando-o como o profissional que dissemina a informação, acreditando que ele não pode ficar de fora dessas discussões; também estes enquanto cidadãos e profissionais devem atuar nessa área, ajudando da melhor forma possível a disseminar a informação ambiental, criando estratégias, redes, projetos e outras ações para conscientizar as pessoas e diminuir o impacto do ser humano no meio ambiente. Ressalta que a área de Biblioteconomia tem e deve se relacionar com a Educação Ambiental. Assim, o bibliotecário estará contribuindo para gerar pensamentos críticos, alcançar comportamentos ecologicamente corretos, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável da região.

Critical Pedagogies and Critical Information Literacy in STEM librarianship: A Literature Review

“…Several authors discussed how their own privileged identities, including that of professional librarian and teacher, create power imbalances in the classroom that must be addressed in order for students to fully participate (Brown & Bresnahan, 2022;Swanson, 2004;Zwicky & Stonebraker, 2021). Similarly, Cardoso (2010), writing on the role of the librarian in environmental education, says that the teacher must be open to learning from students and community in which they teach as well as the other way around. Kuglitsch and Bordeaux (2017) advocate for helping students see themselves as agents in the creation of academic knowledge who are "forming their own authoritative voices" (para.…”

Percepção dos bibliotecários sobre a aplicabilidade das cinco leis de Ranganathan ao contexto da gestão da informação

“…Só assim será possível descobrir quais são as suas reais demandas. Sendo assim, Cardoso (2010), afirma que os bibliotecários que atuam em bibliotecas escolares e públicas são os que possuem um maior potencial para trabalhar com a Educação Ambiental, pois convivem com crianças e jovens que serão os futuros responsáveis pela preservação do meio ambiente e os difusores dessas ações e informações, melhorando, assim, o "status" ambiental da região onde vivem. (2006), geralmente, são usados como caminhos a observação, a manipulação de objetos, o questionamento e a consideração da solução posta pelo educando como base do diálogo, assim como as conversas informais, os jogos, a convivência coletiva, horas do conto para as crianças e, principalmente, a construção de projetos.…”

Configuração de um programa de divulgação científica para educação ambiental: contribuições da Ciência da Informação.

“…Neste sentido, torna-se premente expandir a comunicação sobre o tema para além das comunidades acadêmico-científicas e criar estratégias de comunicação inclusiva, de modo a abrir canais de comunicação com o grande público e facilitar sua compreensão de temas complexos para viabilizar sua utilização em seu cotidiano (CARDOSO, 2010). Sem a criação de pontes conceituais entre cientista e público, as pesquisas ambientais acabam restritas à apropriação de pequenos grupos, que por sua vez não necessariamente terão por prioridade a disseminação de tal informação.…”

“…Com a competência de estabelecer pontes entre informações e diferentes públicos, o educador deverá atuar não só para garantir que a informação alcance quem a procura, como também pela sua competência em compreender a melhor forma de disposição dessa informação para sua mais fácil assimilação. Nesse contexto de transporte de informações, tal entidade normalmente se apresenta na forma de professor ou bibliotecário, contanto que os mesmos se proponham a educar seus públicos (ESCRIVÃO; NAGANO, 2014;CARDOSO, 2010).…”

“…Escrivão e Nagano (2014), em seu estudo sobre o uso de métodos educativos para a apropriação e internalização de conceitos relativos ao meio ambiente em determinados grupos, apontam para o relevante papel da informação e do conhecimento como recursos da educação ambiental e, nesse sentido, é importante que a informação ambiental seja tratada em diferentes contextos, considerando seus potenciais públicos e as eventuais barreiras para sua apropriação pública, uma vez que a mera disponibilização destes conhecimentos não acarreta necessariamente na compreensão dos seus significados, muito menos se transformam em participação ativa do cidadão na construção de políticas e na implementação de práticas ambientais, pois, como observado por Cardoso (2010), sem uma sólida conceituação da importância da informação apresentada, sua real internalização, ou seja, sua completa apropriação não ocorre de fato.…”