“…chamadas "casas de parque", iria concretizar a experiência que possibilitaria articular desenvolvimento local, animação sociocultural e referências identitárias(DUARTE, 2013), abrindo caminho para o que, mais tarde, segundoBarbuy (1995), instituições museológicas tradicionais, principalmente nos grandes centros urbanos, criam "antenas dispersas pelos bairros periféricos", configurando a mesma ideia do museu "que se espraia em diferentes locais"; são exemplos emblemáticos desses inovadores processos: o Anacostia Neighbourhood Museum, criado em 1967, em Washington D. C. (EUA) e vinculado ao Smithsonian Institution; e a Casa del Museo, a partir de 1968, na cidade do México, uma extensão do Museo Nacional Assim, a criação de museus em maior escala observada no início do século XXtendo o Estado brasileiro como seu principal mentor e como questão central a identidade nacional -reflete o papel da instituição "como um dos suportes utilizados pelos chamados 'intelectuais do patrimônio', capazes de evocar a ideia de nação unificadora"(SANTOS, 1996, p.23), legitimar a elite intelectual brasileira e educar o povo a "amar a nação", com ênfase em projetos promocionais e personalísticos. , a afirmação desta história era entendida como um princípio fundamental para o estabelecimento de uma identidade nacional.…”