O presente trabalho tem a pretensão de apresentar o Programa de Extensão Universitária “Um Pé de Saúde”, que atua junto à comunidade quilombola do Castainho, em Garanhuns-PE, desde 2017. Nesse sentido, a partir de relatos de experiência de duas extensionistas acerca de ações realizadas pelo programa, pretende-se, por meio da leitura fenomenológica hermenêutica, discorrer um pouco sobre os encontros coparticipativos já realizados. Este artigo traz pontuações, não como resultados fixos e finalizados, mas sim, como reflexões na direção do compartilhamento de saberes em encontros com a comunidade, ações de saúde e de valorização da cultura quilombola. Sendo assim, compreendeu-se a importância de uma extensão de práxis emancipatória, que permite um compartilhar de saberes e conhecimentos plurais, de forma a construir um caminho entre a Universidade e a comunidade, diante da possibilidade da interação.