A case of de novo psychosis ten years following successful epilepsy surgery

Vivekananda, Umesh; Cock, Hannah R.; Mula, Marco

doi:10.1016/j.seizure.2016.06.017

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“…As alterações de humor, depressão e ansiedade geralmente são observadas nos primeiros meses após a cirurgia, enquanto os episódios psicóticos póscirúrgicos normalmente ocorrem mais tardiamente, em torno de 6 meses após a cirurgia. Os sintomas psicóticos podem variar, sendo comumente observados a síndromes do tipo esquizofrenia, com risco aumentado de automutilação e comportamentos de desconfiança cética e preocupação 26 .…”

Section: Discussionunclassified

Transtornos psiquiátricos “de novo” na cirurgia de epilepsia

Zanarotti¹,

Winnubst²,

Centeno³

2021

Rev Neurocienc

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Introdução. A relação entre comorbidades psiquiátricas e as síndromes epilépticas, inclusive a psicose “de novo”, após cirurgias, são temas ainda elusivos e despertam grande interesse para estudos dentre psiquiatras, neurologistas, neurocirurgiões, profissionais da saúde em geral. Objetivos. investigar e caracterizar os transtornos psiquiátricos “de novo”, após a cirurgia de epilepsia, para melhor compreensão e avaliação dessas patologias. Método. Foi realizada uma revisão crítica da literatura, por meio de pesquisa bibliográfica realizada nas bases LILACS, Embase e Medline, entre 2010 e 2020. Resultados. Foram identificados 33 artigos. E selecionados 7 estudos que se enquadraram nos critérios de inclusão previamente estabelecidos nessa revisão. Conclusão. Os transtornos psicóticos parecem ser frequentes tanto no pré como no pós-operatório. São escassos os estudos clínicos sobre transtornos psiquiátricos “de novo”, após a cirurgia de epilepsia. Existem muitos relatos de uma remissão de transtornos psiquiátricos observados no pré-operatório. Entretanto, observa-se um acréscimo considerável de transtornos psiquiátricos “de novo” no pós-operatório, que somados aos pacientes com transtornos psiquiátricos sem remissão, pioram o resultado do desfecho psiquiátrico das cirurgias de epilepsia. Nesse sentido, a participação de um psiquiatra durante todo acompanhamento pré e pós-operatório mostra-se essencial na cirurgia de epilepsia.

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