“…Os apelos para a necessidade de saneamento urbano, seguindo os moldes europeus, mascaravam a presença lucrativa de empreendimentos estrangeiros envolvidos na implementação de infraestrutura e serviços (Moreira, 2017). Por um lado, surgiam oportunidades de investimento para aqueles com recursos financeiros disponíveis; por outro, áreas periféricas ansiavam por recursos, especialmente serviços públicos que demandavam altos investimentos, como nas principais cidades da América Latina (Santos, 2021). Em São Paulo, esses investimentos se concentraram principalmente nos setores bancário, de energia elétrica e de transporte urbano, criando assim as bases para o desenvolvimento de serviços característicos de áreas urbanas.…”