Partindo do princípio da esfera educativa do lazer e de sua potência no eixo da extensão, esse texto tem como proposta compartilhar sobre o projeto “Banca da Ciência”, as conexões com o lazer e com os fluxos interseccionais de gênero, raça e classe. Para tal exercício, recorremos a uma metodologia de revisão da literatura, recortando as publicações em torno do projeto, do lazer e da intersecção de gênero, raça e classe, bem como, um relato de experiência em conexão com as práticas remotas realizadas em 2020, na pandemia, pelo Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Campus Salto. Identificamos que o projeto “Banca da Ciência” possui um currículo que expressa, em suas diferentes facetas, compreensões interseccionais sobre a desconstrução de identidades, reflexões em torno dos direitos sociais e estereótipos de gênero, das possibilidades educativas para e pelo lazer, e promove acesso a conhecimentos diversos.