A avaliação do tempo de espera do eletrocardiograma inicial em pacientes com síndrome coronariana aguda

Abstract

RESUMO: Estudo documental, desenvolvido em hospital privado no município do Rio de Janeiro, que objetivou analisar o tempo de espera para a realização do primeiro eletrocardiograma (ECG) dos pacientes, com suspeita de síndrome coronariana aguda, na sala de emergência, e discutir suas implicações para o cuidado gerenciado nesta clientela. Foram analisados 116 exames de eletrocardiogramas, do período de janeiro e fevereiro 2010; o tempo médio do ECG inicial foi de 22 minutos. Nos pacientes com infarto agudo do miocárdio, com supradesnível do seguimento s-t (IMACSST), esta média foi de 7,5 minutos. Quanto ao laudo, 2,5% tiveram diagnóstico de IAMCSST; 7,1% de infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento s-t e 16,6% foram diagnosticados com angina instável. Conclui-se que o ECG inicial em tempo adequado contribui para a identificação e tratamento precoce dos pacientes com IAMCSST, porém ainda necessita de ajustes para maior adesão da equipe de saúde aos tempos preconizados. Palavras-Chave: Síndrome coronariana aguda; serviço hospitalar de emergência; gerenciamento da prática profissional; enfermagem.ABSTRACT: This study examined waiting times to first electrocardiogram (ECG) in patients with suspected acute coronary syndrome in the emergency room, and discussed its implications in managed care for this clientele. A cross-sectional study was conducted at a private hospital in Rio de Janeiro municipality. In January and February 2010, 116 electrocardiograms were performed, and mean time to initial EEG was 22 minutes. In patients with acute ST segment elevation myocardial infarction (STEMI), mean time was 7.5 minutes. In the physicians' reports, 2.5% were diagnosed as STEMI; 7.1% as non-ST segment elevation myocardial infarction, and 16.6% as unstable angina. It was concluded that timely initial ECG contributes to the identification and early treatment of patients with STEMI. However, some adjustments are still needed to improve health teams' adherence to recommended times. Keywords: Acute coronary syndrome; emergency service; professional practice management; nursing RESUMEN: Estudio documental, desarrollado en hospital privado en Rio de Janeiro, que tuvo como objetivo analizar el tiempo de espera para la realización del primer electrocardiograma (ECG) de pacientes con sospecha de síndrome coronario agudo, en la sala de urgencias, y discutir sus implicaciones para la atención médica administrada a esta clientela. Se han analizado 116 pruebas de electrocardiogramas en el periodo de enero y febrero 2010 y el tiempo medio del ECG inicial fue de 22 minutos. En los pacientes con infarto agudo de miocardio con elevación del seguimiento s-t (IMACSST), este promedio fue de 7,5 minutos. En cuanto al informe, un 2.5% tuvo un diagnóstico de IAMCSST; 7,1% de infarto agudo de miocardio sin elevación del segmento s-t y un 16,6% fue diagnosticado de angina inestable. Se deduce que el ECG inicial en el tiempo adecuado contribuye a la identificación y al tratamiento precoz de los pacientes con IAMCSST, pero todavía necesit...

Consulta de enfermagem pré-procedimento de cateterismo cardíaco: avaliação da satisfação do paciente

“…Esses achados podem ajudar a traçar estratégias a fim de melhorar essa etapa do processo, como intensificar a informação sobre os cuidados com o curativo compressivo, abordar o tempo de permanência no hospital após o exame, orientar sobre as atividades cotidianas que o indivíduo já se encontra apto a desenvolver e possíveis restrições com alimentação, entre outros. A disponibilização de orientações na forma impressa pode ajudar no processo educativo do paciente e dos seus familiares durante a consulta de enfermagem 2 .…”

The Importance of the Nurse in the Interpretation of Electrocardiogram: Quality Care

“…A realização do ECG em tempo hábil nos pacientes com IAMCSST diminui a mortalidade, pois precede uma terapia de reperfusão bem-sucedida, uma vez que o enfermeiro é o profissional que tem papel primordial para que o tempo ideal de realização do ECG se cumpra, que é de 5 a 10 minutos em pacientes com suspeita de IAM. Essa assistência deve ser realizada por meio da sistematização de protocolos e gerenciamento do cuidado com melhor desempenho em sua unidade (ANDRADE et al, 2015).…”

Eletrocardiograma na prática do enfermeiro em urgência e emergência

“…Tempo porta-eletrocardiograma: O tempo porta-eletrocardiograma é o intervalo de tempo entre a chegada do paciente com dor torácica à unidade (porta) até o registro do ECG. É preconizado que todos os pacientes com SCA ou suspeita, realizem o ECG e tenham a interpretação do mesmo em até 10 minutos após a chegada ao hospital, pois o ECG é o ponto central do processo de cuidado diante do IAM (14,15) .…”

“…Essas evidências demonstram que o ECG diante da prática do enfermeiro, em quadros de IAM, foi realizado em tempo acima do preconizado. Um estudo (15) realizado no Rio de Janeiro demonstra alguns fatores também responsáveis por aumentar o tempo porta-eletrocardiograma, como: superlotação da unidade de atendimento, protocolo sistematizado de atendimento não ajustado, diminuição da sensação de urgência por parte do paciente que aguarda o atendimento, não avaliação contínua do processo de cuidado e a não valorização por parte da equipe de saúde das recomendações da AHA e SBC. Outro estudo (17) também destaca a superlotação das unidades de saúde, além de problemas de infraestrutura das mesmas.…”