“…Cuidado, bem como valor reforçado pela legislação, políticas nacionais e internacionais; a definição da autonomia, como discutido anteriormente, não apresenta um consenso, particularmente no campo da saúde. Contudo, estamos de acordo com o que afirmam Paranhos e Albuquerque (2018):Para que os dilemas surgidos nas relações de cuidados sejam eticamente enfrentados, é necessário compreender, primeiramente, no que consiste a autonomia do paciente idoso, suas peculiaridades e abrangência, levando-se em conta que cada sujeito, em sua singularidade, faz escolhas baseadas em uma realidade social particular(Paranhos; Albuquerque, 2018, p. 35).Assim, o primeiro passo ao se tratar das relações de cuidado e autonomia precisa partir do entendimento do que é a autonomia para os profissionais de saúde e para os idosos, expressa diretamente ou nas relações.Dentre os profissionais de saúde, a autonomia ora era valorizada no campo da funcionalidade, como a independência para realização de atividades básicas ou instrumentais de vida diária, ora como capacidade de decisão.Ir ao mercado, pagar as contas, tomar banho sozinho. Tem uns que não conseguem nem fazer isso, né?…”