A anemia ferropriva afeta o desenvolvimento mental, psicomotor e gera prejuízo na resposta imune inata e adaptativa do indivíduo. Quando acompanhado por algum processo inflamatório ou infeccioso, terá seu ferro sérico diminuído devido a anemia e a ferritina aumentada. As anemias microcíticas e hipocrômicas são caracterizadas pelo pequeno tamanho dos eritrócitos (VCM<80fL), concentração baixa de hemoglobina (CHCM<32%) com índice elevados de RDW (valor de referência: 12 a 14,4 %). O CHCM nos mostra a concentração da hemoglobina nas hemácias, ou seja, torna possível analisar o impacto da anemia sobre o paciente, porém, não tem como analisar o estado nutricional do ferro com base nesse índice. Desta forma estudamos a prevalência de anemia microcíticas e hipocrômicas de pacientes atendidos no Laboratório Clínico (LAC) da PUC Goiás do período de agosto a outubro de 2018. Realizando um delineamento do tipo transversal retrospectivo, com base em levantamento de dados a partir de pacientes atendidos no Laboratório Observou se que em três meses um total de 3.623 pacientes. Os VCM, HCM abaixo do valor de referência e RDW acima do valor de referência, foram 142 pacientes de ambos os sexos. VCM, HCM abaixo do valor de referência e RDW dentro do valor de referência foram 353 pacientes de ambos os sexos. Desta forma conclui se que a anemia ferropriva é ocasionada pela falta de um ou mais nutrientes, em vista dos riscos apresentados no artigo, é importante implantar medidas preventivas e terapêuticas e usá-las simultaneamente para um resultado satisfatório.