“…Outro atributo esperado é que, nesses movimentos, as linhas de classe fossem dissolvidas, uma vez que as massas, consideradas marginais ou disponíveis, não dariam conta de se articularem de forma independente, vinculando-se, portanto, ao líder, abraçando seus traços carismáticos e demagógicos. (Botelho, 2013) Nos estudos de Gino Germani, observa-se, portanto, a formulação de um esquema em que se concebe a mudança do campo para a cidade como um processo de influência psicossociológicos no comportamento das classes populares. Em um sistema social marcado por disfunções decorrentes das transformações campo/cidade, "o conflito de classes aparece apenas como consequência de disfunções e não como a chave para explicação dos processos de mudanças sociais e políticas".…”