Abstract:A AMÉRICA LATINA NO SÉCULO XXI: geopolítica crítica dos Estados e os movimentos sociais, do conhecimento e da representação 1 "A pergunta sobre o que significa ser latinoamericano está mudando desde começos do século XXI. Se desvanecem respostas que antes convenciam e surgem dúvidas sobre a utilidade de firmar compromissos continentais. Aumentaram as vozes que intervêm neste debate […] Ao mesmo tempo, os Estados nacionais […] são diminuídos pela globalização. As incertezas e regressões econômicas e políticas d… Show more
“…CONORADO, 2010;CONTINI, 2009;CAIRO, 2008;ARAVENA, 2007;CRUZAT, 2007;GALLARDO, 2007). A ideia inicial dos pioneiros dessa vertente era fazer, em primeiro lugar, uma profunda crítica a várias tradições do pensamento geopolítico e, em segundo lugar, uma reconceitualização da geopolítica como discursos poderosos que contribuem para a construção de (novas) ordens mundiais (entre os autores-chave: Ó TUATHAIL; AGNEW, 1992; Ó TUATHAIL, 1996; Ó TUATHAIL; DALBY, 1998; DODDS; SIDAWAY, 1994, fornecem uma visão geral sobre o surgimento dessa vertente crítica, enquanto que DALBY, 2008;SHARP, 2009;DODDS et al, 2013, contribuem para uma discussão sobre os problemas, os desenvolvimentos recentes e a atualidade da geopolítica crítica).…”
Section: Teoria E Método: Uma Abordagem Da Geopolítica Críticaunclassified
“…CONORADO, 2010;CONTINI, 2009;CAIRO, 2008;ARAVENA, 2007;CRUZAT, 2007;GALLARDO, 2007). A ideia inicial dos pioneiros dessa vertente era fazer, em primeiro lugar, uma profunda crítica a várias tradições do pensamento geopolítico e, em segundo lugar, uma reconceitualização da geopolítica como discursos poderosos que contribuem para a construção de (novas) ordens mundiais (entre os autores-chave: Ó TUATHAIL; AGNEW, 1992; Ó TUATHAIL, 1996; Ó TUATHAIL; DALBY, 1998; DODDS; SIDAWAY, 1994, fornecem uma visão geral sobre o surgimento dessa vertente crítica, enquanto que DALBY, 2008;SHARP, 2009;DODDS et al, 2013, contribuem para uma discussão sobre os problemas, os desenvolvimentos recentes e a atualidade da geopolítica crítica).…”
Section: Teoria E Método: Uma Abordagem Da Geopolítica Críticaunclassified
“…CONORADO, 2010;CONTINI, 2009;CAIRO, 2008;ARAVENA, 2007;CRUZAT, 2007;GALLARDO, 2007). A ideia inicial dos pioneiros dessa vertente era fazer, em primeiro lugar, uma profunda crítica a várias tradições do pensamento geopolítico e, em segundo lugar, uma reconceitualização da geopolítica como discursos poderosos que contribuem para a construção de (novas) ordens mundiais (entre os autores-chave: Ó TUATHAIL; AGNEW, 1992;Ó TUATHAIL, 1996;DALBY, 1998;SIDAWAY, 1994, fornecem uma visão geral sobre o surgimento dessa vertente crítica, enquanto que DALBY, 2008;SHARP, 2009;DODDS et al, 2013, contribuem para uma discussão sobre os problemas, os desenvolvimentos recentes e a atualidade da geopolítica crítica).…”
Section: Teoria E Método: Uma Abordagem Da Geopolítica Críticaunclassified
GEOgraphia Niterói, Universidade Federal Fluminense ISSN 15177793 (eletrônico) GEOgraphia, vol. 19, n. 41, 2017: set./dez.
ARTIGOSResumo: Enquanto existem muitos estudos sobre a reprodução da teoria do "choque das civilizações" e do "mundo islâmico" como o "outro" do Ocidente em mídias ocidentais após os atentados de 11 de setembro de 2001, são extremamente escassos aqueles que analisam a presença dessa teoria nas mídias árabes. Quais são os discursos geopolíticos (re)produzidos nessas mídias com o objetivo de enquadrar e explicar os atentados? Qual é o papel da teoria do "choque das civilizações" e das representações do Ocidente que se manifestam nesse contexto? Este artigo procura responder essas perguntas a partir de uma perspectiva da geopolítica crítica, valendo-se do conceito de "geografias imaginativas". Os principais jornais transnacionais árabes, al-Hayat, al-Quds al-Arabi e Asharq Al-Awsat, constituem o exemplo empírico. Este artigo mostra que a teoria do "choque das civilizações" -por sua vez duplamente assentada em regionalizações geográficas tradicionais e em uma construção binária entre Ocidente e mundo islâmico -é rejeitada nos jornais analisados. Em vez de se apoiar nessa teoria, os acontecimentos de 11 de setembro de 2001 e os atentados terroristas nos anos seguintes, bem como as geografias imaginativas do Ocidente reproduzidas nesse contexto, são enquadrados e formados por meio de um discurso multifacetado e profundamente pós-colonial. Palavras-chave: Geografias imaginativas. Geopolítica crítica. Mídia impressa árabe. Crítica pós-colonial.
NO "CLASH OF CIVILIZATIONS": AN ANALYSIS OF IMAGINATIVE GEOGRAPHIES IN ARAB PRINT MEDIA AFTER 9/11Abstract: While many studies analyse the reproduction of the "clash of civilizations" theory and the "Islamic world" as the West's "other" in Western media after 9/11, there are only few works dedicated to Arab media. What are the geopolitical discourses (re)produced in Arab media framing and explaining the attacks? What is the role of the "clash of civilizations" theory and the representations of the West in this context? This paper addresses these questions from the perspective of critical geopolitics using the concept of "imaginative geographies". The transnational Arab newspapers al-Hayat, al-Quds al-Arabi e Asharq Al-Awsat serve as the empirical example. I argue that the theory of the "clash of civilizations" -which is based on traditional geographical regionalisations and a binary construction between the West and the Islamic world -is rejected in the analysed newspapers. Instead, 9/11 and other terrorist attacks in the subsequent years as well as the imaginative geographies of the West reproduced in this context are based on a multifaceted and profoundly post-colonial discourse. Keywords: Imaginative Geographies. Critical Geopolitics. Arab Print Media. Postcolonial Critique.
AUCUN "CHOC DES CIVILISATIONS": UNE ANALYSE DES GEOGRAPHIES IMAGINAIRES DANS LES MEDIAS ARABES IMPRIMES APRES LES ATTENTATS DU 11 SEPTEMBRE 2001Resumé: Bien que de nombreuses études a...
“…A geopolítica crítica (critical geopolitics) foi desenvolvida, sobretudo, no contexto da geografia anglófona, e conta com uma crescente presença no mundo acadêmico brasileiro e latino-americano (cf. CONORADO, 2010;CONTINI, 2009;CAIRO, 2008;ARAVENA, 2007;CRUZAT, 2007;GALLARDO, 2007). A ideia inicial dos pioneiros dessa vertente era fazer, em primeiro lugar, uma profunda crítica a várias tradições do pensamento geopolítico e, em segundo lugar, uma reconceitualização da geopolítica como discursos poderosos que contribuem para a construção de (novas) ordens mundiais (entre os autores-chave: Ó TUATHAIL; AGNEW, 1992; Ó TUATHAIL, 1996; Ó TUATHAIL; DALBY, 1998; DODDS; SIDAWAY, 1994, fornecem uma visão geral sobre o surgimento dessa vertente crítica, enquanto que DALBY, 2008;SHARP, 2009;DODDS et al, 2013, contribuem para uma discussão sobre os problemas, os desenvolvimentos recentes e a atualidade da geopolítica crítica).…”
Section: Teoria E Método: Uma Abordagem Da Geopolítica Críticaunclassified
Este ensaio busca reformular debates recentes sobre a teoria socioespacial por meio da introdução de uma abordagem que pretende compreender o caráter inerentemente polimórfico e multidimensional das relações socioespaciais. Como antigos defensores de uma virada escalar, agora questionamos o privilégio-qualquer que seja-a uma única dimensão do processo socioespacial, escalar ou não-escalar. Consideramos várias das recentes e sofisticadas "viradas" no âmbito da da ciência social crítica; exploramos suas limitações metodológicas e salientamos muitas vertentes importantes da teoria socioespacial que buscam transcender aquelas limitações. Com base nesse entendimento, propomos um reconhecimento mais sistemático da polimorfia-a organização das relações socioespaciais em diferentes formas-da teoria socioespacial. Mais especificamente, sugerimos que territórios (T), lugares (L), escalas (E) e redes (R) devam ser vistos como mutuamente constitutivos e como dimensões interligadas das relações socioespaciais. Apresentamos esta proposição como uma extensão às contribuições recentes para a espacialização da abordagem estratégico-relacional (AER) e exploramos algumas de suas implicações metodológicas. Concluímos com uma ilustração da aplicabilidade da "estrutura TLER" em várias esferas de investigação dos processos socioespaciais no capitalismo contemporâneo.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.