A Ambidestria da Prática Docente de Professores de Administração no Ensino Superior

Abstract

<jats:p>As escolas de negócio e a formação em Administração têm sido objetos de preocupação devida à crítica à sua desconexão com a realidade empresarial e social e a pouca relevância e/ou aplicabilidade prática de seus produtos. Neste contexto, os professores, que usualmente são classificados em acadêmicos ou de mercado por características de sua formação, experiências de trabalho e prática docente são convidados a desenvolver uma ambidestria que equilibre as duas categorias. Este artigo analisa as possibilidades desta ambidestria ideal entre professores de Administração a partir de uma pesquisa de abordagem metodológica qualitativa com resultados analisados por meio de técnicas lexicográficas apoiadas no uso do software Iramuteq. Os resultados apontam um equilíbrio possível de ser alcançado, desde que cumpridos alguns requisitos, implicando transformações no modelo vigente do ensino superior brasileiro em Administração.</jats:p>

A universidade corporativa como ferramenta para a execução de estratégias: um estudo de caso em instituição de educação profissional

“…Percebe-se, dessa maneira, que a base de uma UC bem estruturada está na criação de um ambiente de aprendizagem que demonstre a importância do aprimoramento contínuo atrelado às metas empresariais (Eboli, 2016;Mesquita & Vasconcelos, 2020), a partir de uma visão comum a ser disseminada, especialmente, pela alta gestão (Meister, 1999;Eboli, 2004;Brito et al, 2008;Zhang & Boies, 2018).…”

“…Em divergência as colocações de Rhéaume e Gardoni (2016), a concretização da UC como ferramenta estratégica somente é possível se houver investimento suficiente de recursos, não apenas voltados para recursos tecnológicos, mas formas de recompensas de estímulo ao A universidade corporativa como ferramenta para a execução de estratégias: um estudo de caso em instituição de educação profissional uso e crescimento, tornando a UC um projeto orçamentário maciço (Brito et al, 2008;Mesquita & Vasconcelos, 2020).…”

“…Para Le Boterf (2015), possuir capacidades e saberes não significa ser um profissional competente, pode-se conhecer técnica e métodos de gestão e não saber aplicá-las em momento oportuno. Sendo assim, os profissionais precisam alocar o conhecimento, de forma produtiva (Drucker, 1990;Drucker & Howard, 2000;Le Boterf, 2015;Mesquita & Vasconcelos, 2020), a partir do desenvolvimento de competências essenciais -Ces (Prahalad & Hamel, 1990), que são consideradas como a base para o sucesso das organizações (Nonaka & Takeuchi,1997;Davenport & Prusak, 2000;Kull, Mena & Korschun, 2016;Lioukas, Reuer & Zollo, 2016;Vasconcelos, Castro & Brito, 2018).…”