A altermodernidade de Nicolas Bourriaud

Fabbrini, Ricardo Nascimento

doi:10.1590/s0101-31732012000300014

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“…A aposta na transformação do mundo pela arte de vanguarda foi substituída nos dias de hoje por um realismo operatório, como uma flexibilização da utopia da arte de pós-produção (FABBRINI, 2012). A produção destes artistas contemporâneos assume uma postura ética semelhante à das vanguardas, mas procura agora inventar outras relações com o mundo.…”

Section: Para Além Das Vanguardasunclassified

Arquitetura pela arte

Santos¹

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O olhar para a arte nos inquieta e nos transforma, revelando-se na medida em que nos posicionamos criticamente frente àquilo que vemos. A arquitetura também tem a capacidade de produzir um efeito transformador ao se relacionar com o indivíduo, manifestando, por consequência, seu papel cultural e social. A aproximação dos dois campos de conhecimento foi tratada por teóricos e críticos, tanto da arquitetura quanto da arte, como a possibilidade de estabelecer um diálogo entre as práticas. É o que propomos nesta tese. A partir da leitura da arte, estabelecer sua proximidade com a arquitetura, como possibilidade de refletir as condições existentes que escapam à visão do campo arquitetônico. Dentre as múltiplas dinâmicas culturais que aproximam os dois campos, o trabalho propõe o estudo de três temas, com a finalidade de identificar questões permanentes da arquitetura, que estejam refletidas no campo da arte: o caminho como deslocamento, o abrigo como questão original e a ruína como memória construída. Estas três categorias gerariam um percurso natural à arquitetura que conecta pensamento, desenho, construção e desaparecimento, reconhecendoos como fatos essenciais à sua existência. Para tanto, propõem-se estudos de caso na arte, passando por obras de Richard Long, Bruce Nauman e Ayşe Erkmen na discussão sobre os Caminhos; Dan Graham,

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Section: Para Além Das Vanguardasunclassified

Arquitetura pela arte

Santos¹

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Por uma estética radicante: deslocamento, experiência e cidade

Gomes

2017

Estud. av.

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ESTUDOS AVANÇADOS 31 (91), 2017144 urbano afirma-se na produção recente como um quadro dominante, dentro do qual o deslocamento se exprime. Diferentemente dos anos 1960 e 1970, quando os caminhantes eram sobretudo topógrafos, desbravadores de territórios e paisagens, as deambulações contemporâneas inscrevem nas cidades meandros que são fruto dos percursos dos artistas.Os deslocamentos elegem e configuram o espaço urbano como meio, local onde se desenrolam as experiências mais diversas, das quais se captam fragmentos. Composta por multiplicidades, a cidade contemporânea é sinônimo de movimentação, mobilidade, como processo de criação artística.Deslocar-se é, de acordo com essa concepção particular, estar sujeito ao risco da surpresa e pôr em jogo o modo de ver, abordar e se aproximar. Abrir caminho consiste em percorrer o desconhecido e se abandonar ao acaso, postura que encontra reiterações na contemporaneidade. Pôr-se em movimento, jogar-se para produzir e abrir novas possibilidades. Caminhar é o ato de traçar caminhos para dar forma à mobilidade e ao circunstancial.Para o caminhante atual, a cidade é um território aberto que oferece suas avenidas e sua arquitetura à exploração. As práticas de mobilidade urbana tendem a se definir como uma criação em que o artista se coloca em autorrepresentação. Os corpos tornam-se o ponto de partida, o centro e o material das obras que, durante a ação, se redefinem incessantemente.O percurso deve ser compreendido, então, não como uma tentativa de reduzir o movimento à translação, à pura e simples mobilidade, mas, ao contrário, como a base mesma do movimento, o deslocamento em sua magnitude, em todos os seus modos. Os transportes propagam-se a um certo tipo de lugar; os caminhantes deslocam-se em geografias bem particulares. Desde esse ponto de vista, a figura do turista -aquele que, no mais simples dos casos, faz um tour somente para saber como é o mundo -aparece como a ilustração mais imediata dessa expressão estética, que se tornou sinonímia de uma estética radicante.

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The Fourth Wave. New industrialization. Altermodern: Cultural Explication of Concepts

Bilchenko¹

2017

Skhid

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Постановка проблеми. Значущість уведення в науковий обіг концептосфери постнекласичного світобачення, що кардинальним чином відрізняється від класичної, посткласичної та некласичної картин світу, обумовлена переходом новітнього соціуму до наступного етапу розвитку (після премодерну, модерну, постмодерну, або, за Е. Тофлером, "першої", "другої", "третьої" хвиль)-так званої "четвертої хвилі", або "неомодерну", що рефлектується в різних теоретиків-футурологів під великою кількістю умовних позначників: "нове середньовіччя" (У. Еко), "постіндустріалізація" (Я. Рабкін), "глокалізація" (Р. Робертсон), "нова індустріалізація" (С. Румянцева, А. Жиронкін, С. Губанов, Л. Орленко, В. Рязанов, А. Татаркін та ін.). У теоріях економічних шкіл "нова індустріалізація" означає етап, який іде на зміну інформаційному суспільству й означає відродження "вторинного сектора" (промисловості) нарівні з розвитком економіки послуг, комунікацій, транспорту, науки, медицини, освіти, торгівлі і фінансів та інших виявів постіндустріального світу. Зазначене вимагає обмеження так званого "капіталізму катастроф" (класичного "неолібералізму" Чиказької школи економіки М. Фрідмана, доктрини "шокової терапії" за Н. Кляйн), оскільки притаманні йому ідеї ринкової саморегуляції не дозволяють розкрити роль держави в підтримці промислового сектора. Нова індустріалізація при всьому усвідомленні обмеженості національної держави в глобально-локальному світі підвищення тенденцій до екстериторіальності тим не менш акцентує її вплив на процеси еволюції технологічних укладів у бік розвитку інтелектуалізації. Таким чином, у концепції нової індустріалізації органічно поєднані модерн та постмодерн, влада і капітал, етика й естетика, деконструкція та метафізика, виробництво товарів і виробництво послуг, базовий матеріальний ресурс і високі технології. Відповідним чином це позначається на культурній ідентичності людини, яка поєднує постмодерну іронічну одиничність ("ліберальну іронію") і незалежність від метанаративу (плюральність, реля

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A altermodernidade de Nicolas Bourriaud

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Por uma estética radicante: deslocamento, experiência e cidade

The Fourth Wave. New industrialization. Altermodern: Cultural Explication of Concepts

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