A Aids No Brasil: Mudanças No Perfil Da Epidemia E Perspectivas

Abstract

Ainda há muito a avançar no combate à AIDS e, acompanhar a transição epidemiológica é importante pois, o foco do combate à epidemia, devem ser as pessoas e não o vírus. O objetivo desse trabalho foi descrever o perfil da epidemia e acompanhar as mudanças no seu padrão epidemiológico. Estudo descritivo, retrospectivo, realizado com base em dados secundários de casos de AIDS notificados entre 1980 e 2019, no Brasil, disponíveis no DATASUS, com dados tendo origem no

Social Interaction of Women Exposed to Hiv/Aids: A Representative Model

“…Therefore, conservative or non-deviant behaviors are protective factors. This idea reveals the permanence of the old concept of "risk behavior", which focused on women's sexuality and promiscuity, that is, the result of an irresponsible practice 3,17 . However, the situation of female vulnerability to HIV/ AIDS is no longer characteristic of women who are sex workers and incur in promiscuous behaviors.…”

“…However, the situation of female vulnerability to HIV/ AIDS is no longer characteristic of women who are sex workers and incur in promiscuous behaviors. AIDS also started to affect the heterosexual female population in stable relationships 17 . Thus, the strategies listed as preventive are based on avoiding multiplicity of partners and maintaining loyalty in their stable relationships 17 .…”

Efeito da orientação alimentar sobre o perfil nutricional em pessoas vivendo com AIDS / Effect of dietary guidance on the nutritional profile of people living with AIDS

“…Foi observado número superior de homens na amostragem, da mesma forma como comprovaram o Sinan (BRASIL, 2018), Kauffmann et al (2017) e Araújo et al (2020). Leite (2020) mostra em seu estudo descritivo retrospectivo realizado com dados secundários que apesar da epidemia da aids acometer mais o sexo masculino, desde o seu início, a diminuição da razão masculino/feminino de caso ao longo dos anos, mostra que a feminização da aids é uma realidade, pois estas ainda vivem num contexto de vulnerabilidade social. A faixa etária mais prevalente, entre 35 e 50 anos, em homens e mulheres, difere dos dados do Ministério da Saúde (BRASIL, 2020) que mostram maior concentração dos casos de aids entre os jovens, de 25 a 39 anos, assim como também no estudo de Araújo et al (2020) no qual a média de idade foi de 29 anos.…”

Compreensões da velhice satisfatória em mulheres idosas do Distrito Federal: aspectos da história de vida e as influências da classe social

“…No entanto, a incidência do vírus HIV -Vírus da Imunodeficiência Humana, causador da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, ocorrida a partir da década de -fora algo que lhe fizera ficar mais seletiva em relação aos parceiros, já que o uso de preservativo não era algo que lhe agradasse. A partir de dados colhidos via DATASUS de pacientes diagnosticados com a doença no período de 1980 a 2000, Leite (2020) trouxe que a incidência da doença em mulheres foi mais alta naquelas com escolaridade analfabeto e fundamental, trazendo à tona o impacto da escolarização e do acesso à informação como fatores de prevenção.…”