Effects of protein source and lipid supplementation on conservation and feed value of total mixed ration silages for finishing beef cattle

Abstract

The objective of this study was to examine the conservation process and feed value of total mixed ration (TMR) silages. In Exp. 1 we evaluated the fermentation pattern and aerobic stability of TMR silages containing different protein and lipid supplementations. In Exp. 2 we compared the performance of finishing beef heifers fed those TMR silages. In both experiments, treatments were as follows: ensiled TMR with urea (U); ensiled TMR without a protein supplement at ensiling, but soybean meal supplemented at feeding to balance diet crude protein in Exp. 2 (SMnf; where the acronym nf indicates nonfermented); ensiled TMR with soybean meal (SM); and ensiled TMR with rolled soybean grain (SG). Thirty-two Nellore heifers (313 ± 8.8 kg shrunk body weight (SBW)) were blocked by initial SBW, housed in individual pens, and enrolled in the Exp.2 for 82 d. In Exp. 1, treatment without a protein supplement (SMnf) had lower content of crude protein, soluble crude protein, NH3-N, pH and clostridia count compared to U (P ≤ 0.03). Lactic acid concentrations tended to be reduced for SMnf compared to U (P = 0.09). Ethanol concentration was reduced in SG compared with SM (P < 0.01). 1,2-Propanediol concentration was increased in SMnf compared with U (P < 0.01), reduced in SM compared with SMnf (P = 0.02) and increased in SG compared with SM (P = 0.02). Dry matter (DM) loss during fermentation was low and similar among treatments (~3.7%). All silages remained stable during 10 d of aerobic exposure after feedout. Considering fermentation traits such as pH (≤4.72), NH3-N (<10% of N, except for U treatment), butyric acid (<0.05 % DM), and DM losses (<3.70% DM) all silages can be considered well conserved. In Exp. 2, diets were isonitrogenous because of soybean meal was added to SMnf before feeding. Compared with SM, cattle fed SG made more meals per day (P = 0.04) and tended to have a decreased intermeal interval (P = 0.09). Dry matter intake, average daily gain, final SBW, hot carcass weight, Biceps femoris fat thickness, and serum levels of triglycerides and cholesterol were increased for SG compared to SM (P ≤ 0.05). In brief, TMR silages exhibited adequate fermentation pattern and high aerobic stability. The supplementation of true protein did not improve animal performance, whereas the addition of soybean grain as a lipid source improved the performance of finishing cattle fed TMR silages.

Effects of Obligate Heterofermentative Lactic Acid Bacteria Alone or in Combination on the Conservation of Sugarcane Silage

“…Volatile fatty acids, alcohols, and esters were determined by gas chromatography-mass spectrometry (GCMS QP 2010 plus, Shimadzu, Kyoto, Japan) using a capillary column (Stabilwax, Restek, Bellefonte, PA; 60 m, 0.25 mm ø, 0.25 μm crossbond carbowax polyethylene glycol). Compounds were identified based on their retention time and mass spectra and quantified with external standards ( Lazzari et al, 2021 ).…”

Efeito de núcleo mineral e de Lentilactobacillus buchneri sobre perfil fermentativo de silagem de ração em mistura total

“…A diferença no conteúdo de matéria seca das silagens pode estar associada a perdas de matéria seca, aos tipos e quantidade dos ingredientes, e a inoculação. As maiores concentrações encontradas nas silagens de TMR com núcleo mineral provavelmente se deve ao fato deste ser um ingrediente não-fermentável, logo menos alterável, resultando em silagens com maiores teores de MS. O teor de proteína verdadeira tende a decrescer com a ensilagem, devido a proteólise (LAZZARI et al, 2021). Esses autores compararam rações com farelo de soja não fermentado, adicionado no momento da alimentação, ou farelo de soja fermentado, previamente ensilado junto a TMR e encontraram diferença no teor de proteína solúvel das rações, com médias de 36,5 e 34,3% da PB, respectivamente.…”

“…Após a abertura do silo, outro fator em silagem de TMR é a capacidade tampão (CT), que dificulta o aumento do pH e mantem o material em condições sanitárias aceitáveis por maior período de tempo . Por se tratar de rações que suprem toda a demanda nutricional dos animais, normalmente são dotadas de altas doses de ingredientes tamponantes, como bicarbonato de cálcio, além disso, os próprios alimentos concentrados adicionados, bem como o núcleo mineral , algumas forragens e a ureia, contribuem para a alta CT das mesmas (LAZZARI et al, 2021).…”

“…Alguns autores têm atribuído às altas concentrações de ácido acético, causadas pela inoculação de cepas heterofermentativas obrigatórias, o efeito negativo no consumo dos animais. Lazzari et al (2021) encontraram associação entre o alto teor de ácido acético e menor consumo de matéria seca. Contudo, vários são os fatores associados ao consumo dos animais, não podendo ser atribuído somente à concentração de ácido acético.…”

“…Os ionóforos são geralmente bacteriostáticos (NAGARAJA & TAYLOR, 1987) e seu mecanismos de ação promove a alteração do fluxo de cátions através da membrana, pois são moléculas que se ligam aos íons metálicos, favorecendo o transporte dos destes através da membrana celular de microrganismos causando a alteração de seu pH celular (GONÇALVES et al, 2013). No entanto, outros autores, como Lazzari et al (2021) reportaram que a adição de antibióticos ionóforos, como promotores de crescimento, em silagens de TMR, não afeta o perfil fermentativo das mesmas, mantendo a qualidade da conservação.…”