“…A maior frequência foi de indivíduos com idade menor ou igual a 45 anos (60,95%), sexo feminino (91,43%), raça preta (50,48%), agentes comunitários de saúde (55,23%), com nível de escolaridade de graduação/pós-graduação (51,43%), com tempo de ocupação na ESF menor ou igual a sete anos (54,29%), não trabalha fora da USF (79,05%), carga horária semanal menor ou igual a 40 horas (81,90%), não faz plantão noturno (88,57%), com renda familiar maior que dois salários-mínimos (56,19%), insatisfeitos com sua situação econômica (82,86%), não casado(a) (56,19%), com 1 a 2 filhos (66,67%), vínculo de trabalho concursado efetivo (95,2%) e que já sofreu algum tipo de violência na USF (63,81%), conforme a Tabela 1. A frequência do sexo feminino na pesquisa é compatível com a feminilização das categorias profissionais da ESF observada na literatura [14][15][16] . A prevalência do alto estresse neste grupo foi de 47,92%, levando a suposição de que a dupla ou até mesmo a tripla jornada comum entre as mulheres possa contribuir para este índice 17 .…”