Research Article Morphological diversity of cassava accessions of the south-central mesoregion of the State of Mato Grosso, Brazil.

Abstract

ABSTRACT. Genetic variability of cassava (Manihot esculenta Crantz) in Brazil is wide, being this the result of natural and cultural selection during pre-and post-domestication of the species in different environments. Given the number of species of the genus found in the region (38 of a total of 98 species), the central region of Brazil was defined as the primary center of cassava diversity. Therefore, genetic diversity characterization of cassava accessions is fundamental, both for farmers and for plant breeders, because it allows the organization of genetic resources and better utilization of available genetic diversity. This research aims to assess genetic divergence of cassava accessions from the south-central region of the State of Mato Grosso, based on multi-categorical morphological traits. For this purpose, 38 qualitative and quantitative morphological descriptors were used. Genetic diversity was expressed by the genetic similarity index, with subsequent clustering of accessions by the modified Tocher's procedure and UPGMA. Of 38 descriptors, only growth habit of stem showed no variability. Tocher and UPGMA methods were efficient and corroborated on group composition. Both methods were able to group accessions of different localities in distinct group consistency.

Caracterização de genótipos de mandioca por técnicas multivariadas

“…A mandioca (Manihot esculenta Crantz), popularmente conhecida por macaxeira ou aipim, é uma das principais fontes de carboidratos para milhões de pessoas ao redor do mundo e em especial nos países em desenvolvimento (Iyer et al, 2010). O Brasil é o país que possivelmente originou essa espécie, que é cultivada praticamente em todo território brasileiro, desempenhando papel importante na indústria e alimentação (Zago et al, 2017).…”

Diversidade Genética Entre Acessos de Mandioca Por Meio de Caracteres Agronômicos

“…A cultura da mandioca, por sua importância na alimentação humana e animal, tem gerado grande interesse pela sua conservação, a partir da procura de genótipos que representam a maior diversidade da espécie (NG;NG, 2002;TIAGO et al, 2016;ZAGO et al, 2017). No Brasil, a Embrapa é o principal órgão público que mantém vários programas de conservação (VIEIRA et al, 2008a(VIEIRA et al, , 2008bGUIMARÃES et al, 2019) para garantir o germoplasma que será empregado na obtenção de novas cultivares adaptadas às diversas condições do Brasil.…”

“…Por ser uma cultura que demanda de seis a doze meses para ser avaliada a sua produção, avaliações mais precoces podem auxiliar na caracterização de acessos mantidos em bancos de germoplasma. Análises multivariados têm auxiliado na seleção de genótipos quando se têm numerosas características e até dados moleculares (TIAGO et al, 2016;ZAGO et al, 2017).…”

“…A diversidade genética como ferramenta para o melhoramento de plantas tem sido acessada para determinar o quão diverso podem ser os diferentes materiais que são conservados em bancos de germoplasmas "in situ" ou "ex situ" para diferentes espécies (VIEIRA et al, 2008a;TIAGO et al, 2016;ZAGO et al, 2017;AGUILERA et al, 2019). O conhecimento desta diversidade genética garante a quem pratica o melhoramento e a possibilidade de seleção e a determinação de novas populações superiores, geralmente, visando seleção para resistência a estresses bióticos ou abióticos (VIEIRA et al, 2008a).…”

GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MARACUJÁ (Passiflora edulis) COM DIFERENTES TEMPOS DE IMERSÃO EM ÁCIDO SULFÚRICO

“…A caracterização morfológica por meio de descritores categóricos é importante para a diferenciação dos genótipos, para fins de proteção de cultivares e em estudos de variabilidade genética, possibilitando o desenvolvimento e a disponibilização de genótipos superiores de mandioca de mesa para os produtores e consumidores (Fuhrmann et al, 2016). Pesquisas realizadas até o momento indicam elevado número de etnovariedades conservadas por comunidades, apresentando elevada diversidade genética (Oler & Amorozo, 2017, Carrasco et al, 2016Zago et al, 2017;Tiago et al, 2019).…”