Acute Effects of Stretching on Leg and Vertical Stiffness During Treadmill Running

Abstract

Pappas, PT, Paradisis, GP, Exell, TA, Smirniotou, AS, Tsolakis, CK, and Arampatzis, A. Acute effects of stretching on leg and vertical stiffness during treadmill running. J Strength Cond Res 31(12): 3417-3424, 2017-The implementation of static (SS) and dynamic (DS) stretching during warm-up routines produces significant changes in biological and functional properties of the human musculoskeletal system. These properties could affect the leg and vertical stiffness characteristics that are considered important factors for the success of athletic activities. The aim of this study was to investigate the influence of SS and DS on selected kinematic variables, and leg and vertical stiffness during treadmill running. Fourteen men (age: 22.58 ± 1.05 years, height: 1.77 ± 0.05 m, body mass: 72.74 ± 10.04 kg) performed 30-second running bouts at 4.44 m·s, under 3 different stretching conditions (SS, DS, and no stretching). The total duration in each stretching condition was 6 minutes, and each of the 4 muscle groups was stretched for 40 seconds. Leg and vertical stiffness values were calculated using the "sine wave" method, with no significant differences in stiffness found between stretching conditions. After DS, vertical ground reaction force increased by 1.7% (p < 0.05), which resulted in significant (p < 0.05) increases in flight time (5.8%), step length (2.2%), and vertical displacement of the center of mass (4.5%) and a decrease in step rate (2.2%). Practical durations of SS and DS stretching did not influence leg or vertical stiffness during treadmill running. However, DS seems to result in a small increase in lower-limb force production which may influence running mechanics.

Efeitos agudos dos alongamentos estático e dinâmico sobre as características biomecânicas da corrida

“…Somente um estudo comparou os efeitos agudos do alongamento estático e do dinâmico sobre os parâmetros biomecânicos da corrida (PAPPAS et al, 2017). Após o protocolo de alongamento dinâmico observou-se maior deslocamento vertical do centro de massa, maior força de reação do solo, maior tempo de voo, maior comprimento de passos e menor frequência de passos.…”

“…Observou-se que a economia de corrida estava inversamente correlacionada com a pré-atividade de alguns músculos dos membros inferiores: cabeça medial e lateral do gastrocnêmio (r = -0,661; p < 0,0001; grande tamanho de efeito e r = -0,535; p = 0,003; grande tamanho de efeito, respectivamente), bíceps femoral (r = -0,431; p = 0.019; tamanho de efeito moderado), glúteo médio (r = -0,442; p = 0,016; tamanho de efeito moderado), reto femoral (r = -0,373; p = 0,046; tamanho de efeito moderado stiffness do joelho (r = 0,739; p = 0,009 e r = 0,729; p = 0,011), mas também foi associada com um maior custo energético na corrida (r = 0,620; p = 0,032). (BISHOP, 2003b;PAPPAS et al, 2017).…”

“…Neste mesmo estudo (PAPPAS et al, 2017), também foi avaliado o stiffness da perna e o stiffness vertical, através de modelos físico-matemáticos com base em informações cinemáticas, cinéticas e antropométricas propostos por estudos anteriores (BRUGHELLI; CRONIN, 2008;COLEMAN et al, 2012;MORIN et al, 2005). Tais modelos são baseados num sistema massa-mola, e fundamentam-se na ideia de que um maior stiffness está associado com uma melhor restituição de energia durante a corrida (ARAMPATZIS et al, 2006;POLLOCK;LANDA, 1977;FARLEY;GONZÁLEZ, 1996).…”

“…Tabela 8 -Média e desvio padrão (X ± DP) da cocontração muscular (representada em %) durante a fase de apoio na corrida, dos músculos Reto Femoral (RF), Bíceps Femoral (BF), Gastrocnêmio Lateral (GL) e Tibial Anterior (TA), em função de três condições experimentais (alongamento estático para os membros inferiores, alongamento dinâmico para os membros inferiores e alongamento estático para os membros superiores), em 4 momentos distintos durante o teste de 15 minutos de corrida constante (momento 1entre 0 e 1 minutos; momento 2entre 4 e 5 minutos; momento 3entre 9 e 10 minutos; momento 4entre 14 e 15 minutos). FOLLAND, 2008;DAMASCENO et al, 2014;HAMMONDS et al, 2012;LOWERY et al, 2014 ;FOLLAND, 2008;DAMASCENO et al, 2014;LOWERY et al, 2014;PAPPAS et al, 2017;WILSON et al, 2010;YAMAGUCHI;TAKIZAWA;SHIBATA, 2015;ZOURDOS et al, 2012) A escala da percepção subjetiva de esforço pode ser utilizada durante a prática esportiva para medir o grau de esforço e de dificuldade de determinada tarefa (BORG, 1982). Afim de avaliar se o alongamento poderia ter efeito sobre a intensidade percebida por cada voluntário, foi aplicada a escala subjetiva de esforço adaptada (FOSTER et al, 2001 Foi observado somente um efeito principal de momento para a variável Fy1, em que o momento 4 apresentou um valor de pico de impacto 3% menor que o momento 2 (p < 0,05).…”

“…Tais resultados corroboram com achados anteriores de que a prática aguda do alongamento estático (DAMASCENO et al, 2014;PAPPAS et al, 2017) ou dinâmico (PAPPAS et al, 2017) não seriam capazes de influenciar no tempo de apoio da corrida. No entanto, não existe um consenso sobre o tema, pois também já foi observado que após um protocolo alongamento estático houve um aumento de 12,6 % no tempo de apoio durante uma corrida com 5% de inclinação (LOWERY et al, 2014).…”