“…A dimensão a que aduz esta pesquisa é aquela presente na vida cotidiana do indivíduo, que se impõe tanto como modelo de sociedade como de subjetividade, operando uma lógica que manipula comportamentos e a própria existência do indivíduo em sua integralidade, assentando-se em alicerces (supra) estruturais e sistêmicos, apesar da superfície instável e sensível às dinâmicas sociais. (Ota e Cunha, 2022;Andrade, Côrtes e Almeida, 2021; Essa racionalidade, genuinamente colonialista, também meneiam angústias, medos, interdições sociais, latências, sofrimento, frustrações, especialmente, o "não reconhecimento", desestabilizando emoções e modos possíveis de se ler a realidade. Esse "não lugar" tornou-se, ao longo dos anos, um dos principais condicionantes das desigualdades sociais, acirrando o espaço de competição.…”