Oral motor and electromyographic characterization of adults with facial fractures: a comparison between different fracture severities

Abstract

OBJECTIVES:To characterize the oral motor system of adults with facial injuries and to compare the oral motor performance/function between two different groups.METHODS:An observational, descriptive, cross-sectional study was conducted in 38 patients presenting with facial trauma who were assigned to the Division of Orofacial Myology of a Brazilian School Hospital. Patients were divided into two groups: Group 1 (G1) consisted of 19 patients who were submitted to open reduction of at least one facial fracture, and Group 2 (G2) consisted of 19 individuals who were submitted to closed fracture reduction with maxillomandibular fixation. For comparison purposes, a group of 19 healthy volunteers was recruited. All participants underwent a clinical assessment that included an oral motor evaluation, assessment of the mandibular range of motions, and electromyographic assessment of the masticatory muscles.RESULTS:Clinical assessment of the oral motor organs indicated that G1 and G2 presented deficits related to the posture, position, and mobility of the oral motor organs. Patients also presented limited mandibular ranges of movement. Deficits were greater for individuals in G1, especially for maximal incisor opening. Additionally, patients in G1 and G2 presented a similar electromyographic profile of the masticatory muscles (i.e., patients with facial fractures presented lower overall muscle activity and significant asymmetrical activity of the masseter muscle during maximum voluntary teeth clenching).CONCLUSION:Patients in G1 and G2 presented similar functional deficits after fracture treatment. The severity of facial fractures did not influence muscle function/performance 4 months after the correction of fractures.

Efetividade de um programa de reabilitação fonoaudiológica para pacientes adultos com trauma de face e restrição em mobilidade mandibular

“…A maioria dos estudos relaciona tempo entre a correção da fratura e a realização do tratamento médico 3,6,18,[20][21][22][23][24][25] . Em uma revisão sistemática realizada sobre o assunto que analisou os artigos de tratamento com dividindo-os em relação ao tempo 49 Analisando o local de fratura, quase 71% dos participantes do GP1 apresentaram fraturas condilares (GP2 -38%; GP3 -17%).…”

“…Em uma revisão sistemática realizada sobre o assunto que analisou os artigos de tratamento com dividindo-os em relação ao tempo 49 Analisando o local de fratura, quase 71% dos participantes do GP1 apresentaram fraturas condilares (GP2 -38%; GP3 -17%). O sucesso da reabilitação da fratura condilar depende de características biológicas individuais e de adaptações realizadas pelo sistema mastigatório 3,49 . Fraturas condilares podem levar a mal oclusão, e como consequência, acarretar em alterações funcionais como restrição em mobilidade mandibular, dor e alterações mastigatórias 50,51 .…”

“…Para a avaliação da mobilidade mandibular, foi utilizada metodologia baseada na literatura já existente em pacientes com trauma de face 1,3 . As medições foram realizadas utilizando um paquímetro digital (Digimess Pró-Fono, Pró-Fono Produtos Especializados para Fonoaudiologia Ltda, Brasil), sendo obtidas as seguintes medições (em mm):…”

“…Apesar da região maxilomandibular conter importantes estruturas ósseas e de tecidos moles para a execução de funções vitais como deglutição, mastigação e fala, poucos estudos focam na investigação dos resultados funcionais em pacientes com fraturas de face. Esses estudos descreveram que pacientes com fraturas faciais apresentaram frequentemente déficits graves em mobilidade mandibular, desempenho ruim na execução de movimentos orofaciais e alterações no desempenho da mastigação e da deglutição 1,3,24 . As fraturas faciais podem acarretar em complicações como edema; ruptura de artérias, nervos ou mucosas; abalos dentários; imobilidades mandibulares; trismo; alterações oclusais; desvios mandibulares no repouso e durante a mobilidade; desvios nas funções orofaciais; alterações na oclusão dentária e na movimentação da ATM e assimetrias faciais 1,3,26 .…”

“…Esses estudos descreveram que pacientes com fraturas faciais apresentaram frequentemente déficits graves em mobilidade mandibular, desempenho ruim na execução de movimentos orofaciais e alterações no desempenho da mastigação e da deglutição 1,3,24 . As fraturas faciais podem acarretar em complicações como edema; ruptura de artérias, nervos ou mucosas; abalos dentários; imobilidades mandibulares; trismo; alterações oclusais; desvios mandibulares no repouso e durante a mobilidade; desvios nas funções orofaciais; alterações na oclusão dentária e na movimentação da ATM e assimetrias faciais 1,3,26 . A anquilose temporomandibular por exemplo, é considerada uma condição extremamente restritiva, causando dificuldades para as funções de mastigação, deglutição, fala e para a realização da higiene oral 27 .…”