Evaluation of the traditional and revised world health organization classifications of dengue cases in Brazil

Abstract

OBJECTIVE:Dengue is a worldwide public health problem with approximately 50 million cases reported annually. The World Health Organization proposed a revised classification system in 2008 to more effectively identify the patients who are at increased risk of complications from dengue. Few studies have validated this new classification system in clinical practice. We conducted a cross-sectional study of patients hospitalized for dengue in Dourados, Mato Grosso do Sul, Brazil, to evaluate the capacity of the two classification systems for detecting severe cases of dengue.MATERIALS AND METHODS:We conducted a cross-sectional study of survey data from the medical records of patients admitted to the University Hospital of the Federal University of Grande Dourados under clinical suspicion of dengue during an epidemic from September 2009 to April 2010.RESULTS:The distribution of patients according to the traditional classification system was as follows: dengue fever, 150/181 (82.9%); dengue hemorrhagic fever, 27/181 (14.9%); and dengue hemorrhagic shock, 4/181 (2.2%). Using the revised classification system, the distribution was as follows: dengue without warning signs, 45/181 (24.3%); dengue with warning signs, 107/181 (59.1%); and severe dengue, 29/181 (15.6%). Of the 150 patients classified as having dengue fever, 105 (70%) were reclassified as having dengue with warning signs or severe dengue.CONCLUSION:These data demonstrate that the revised classification system has greater discriminatory power for detecting patients at risk of progression to severe disease and those needing hospitalization.

Comparative performance of the probable case definitions of dengue by WHO (2009) and the WHO-SEAR expert group (2011)

“…25,26 The 2009 WHO case definition is also useful for identifying those with severe dengue, 10,[27][28][29] patients at risk of progression to severe disease, and those needing hospitalization. 19 This definition has much greater sensitivity and specificity (92.1 and 78.5%) than the 1997 WHO classification system for diagnosing severe dengue. 11 The 1997 case definition could capture only 18% of severe dengue.…”

WHO Dengue Case Classification 2009 and its usefulness in practice: an expert consensus in the Americas

“…(1) For the prospective studies, the DENCO study provided limited evidence on three warning signs (severe abdominal pain, lethargy, and mucosal bleeding), all predicting severity within 24 hours in advance; 16 also, the combination of five warning signs is a very good predictor of severe disease; 17 2) Retrospective studies on this issue have limited value; 18 however, studies examining the warning signs included the following results: no warning sign alone or combined had a sensitivity of more than 64% in predicting severe disease in one study; 19 however, when warning signs were used for criteria for admission, these were good indicators for severity; 20 ascites, mucosal bleeding, hematemesis, and thrombocytopaenia were identified as good indicators for warning signs; 21 and abdominal pain and hematemesis were identified for the same purpose in another study. 22 The expert panel agreed that D/SD can be used very effectively to identify both pediatric and adult cases of dengue with a risk of progression to shock, specially based on the use of warning signs.…”

Dengue: Prevenção, Controle e Cuidados de Enfermagem - Revisão Integrativa da Literatura 2008-2013

“…É causada por um arbovírus do gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae, com quatro sorotipos conhecidos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4. A infecção por qualquer um dos quatro sorotipos poderá apresentar uma das manifestações da doença dentro de sua classificação 1,3,5,6,7 . A Organização Mundial da Saúde 11 , no ano de 2009, classificou os casos de Dengue em: Dengue sem sinais de alerta, Dengue com sinais de alerta, e Dengue Grave.…”

“…Essa classificação foi alvo de críticas por alguns pesquisadores, que alegam que sua aplicabilidade não é possível em uma escala global, já que as diversas regiões endêmicas do mundo apresentam especificidades relevantes, além de dificultar o estudo dos casos 4,9 . Outros pesquisadores defendem a classificação da OMS, alegando ser possível a aplicação da classificação e lhe caracterizando como mais eficaz 7 , ou que é possível mesclar a nova classificação com critérios anteriores 3 . Segundo o Ministério da Saúde, 2010 10 , a Dengue é classificada clinicamente em: Dengue Clássica; Dengue hemorrágica, também denominada "Febre Hemorrágica da Dengue" (FHD); Síndrome de Choque da Dengue forma mais complexa da doença, quando o paciente apresenta uma grande queda ou ausência de pressão arterial somado as complicações como: alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural; e Dengue com complicações quando a apresentação de sinais e sintomas é insuficiente para encaixar o quadro nas outras classificações 1,3,6 .…”

“…Segundo o Ministério da Saúde, 2010 10 , a Dengue é classificada clinicamente em: Dengue Clássica; Dengue hemorrágica, também denominada "Febre Hemorrágica da Dengue" (FHD); Síndrome de Choque da Dengue forma mais complexa da doença, quando o paciente apresenta uma grande queda ou ausência de pressão arterial somado as complicações como: alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural; e Dengue com complicações quando a apresentação de sinais e sintomas é insuficiente para encaixar o quadro nas outras classificações 1,3,6 . Algumas manifestações hemorrágicas podem se apresentar em todas as formas clínicas da dengue, a exemplo de: epistaxe, petéquias, gengivorragia, metrorragia, hematêmese, melena, hematúria, e até mesmo plaquetopenia 2,3,5,6,7 .…”