RESUMO A reconstrução das condições físicas, ajuste químico do solo e da água; e manipulação biológica, incluindo a reintrodução de espécies da flora e fauna nativas é um desafio para restauração florestal no entorno de lagos artificiais. Nesse sentido o trabalho analisou estabelecimento inicial de espécies endêmicas da Mata Atlântica no entorno de lago artificial, visando restauração desse ambiente. O estudo foi realizado no Colégio Técnico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CTUR/UFRRJ), em Seropédica-RJ, no período de julho a setembro de 2017, utilizando delineamento em blocos ao acaso, com cinco (5) tratamentos (espécies), em quatro (4) períodos (0, 30, 60 e 90 dias), com 4 repetições. A investigação verificou que a espécie Caesalpinia echinata (Pau Brasil) apresentou desempenho, positivo quanto ao crescimento em altura (cm), o Pterogyne nitens (Amendoim Bravo) no caule e a espécie Schizolobium parahyba (Guapuruvú), não recuperou no número de folhas após 90 dias de plantio. Recomenda-se a continuidade do monitoramento e manutenção do plantio em até 2 anos, e o enriquecimento com outras espécies florestais. PALAVRAS-CHAVE: Floresta, hotspot; impactos; revegetação.