2017
DOI: 10.5902/1980509828641
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Composição E Estrutura Florística Em Bosques De Manguezais Paraenses, Brasil

Abstract: RESUMOEste estudo objetivou caracterizar a composição florística e a estrutura em bosques de manguezais nos municípios de Soure, Maracanã e Salinopólis no estado do Pará. Em cada município foram delimitadas três parcelas de 10 x 50 m totalizando 0,15 ha, registrando-se as espécies e medindo-se o DAP e altura. Foram calculadas a densidade, frequência e dominância relativas, índice de valor de cobertura e de importância. As espécies típicas encontradas foram Rhizophora mangle L., Rhizophora racemosa G.F.W. Meyer… Show more

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“…), sendo estas últimas as mais citadas, ambas com duas espécies e com maior número de trabalhos (Tabela 2). As espécies de mangues supracitadas podem ser facilmente encontradas no Estado do Pará, conforme alguns estudos florísticos na região, e essa baixa diversidade é característica dos manguezais ocidentais (Sales et al, 2009;Carvalho & Jardim, 2017;Alves, Gonçalves & Alves, 2018;Silva, 2018;Santos et al, 2020). Cabe ressaltar que o uso desses recursos vegetais pelos grupamentos humanos não é destinado somente à medicina popular, mas, sobretudo, a outras categorias de uso, como para a construção de currais e combustível (lenha e carvão) etc., seja para o consumo próprio ou para fins comerciais (Furtado et al, 2006;Oliveira, Nahum, Neves & Vieira, 2017;Rocha et 2017;Lima, 2018).…”
Section: Resultsunclassified
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“…), sendo estas últimas as mais citadas, ambas com duas espécies e com maior número de trabalhos (Tabela 2). As espécies de mangues supracitadas podem ser facilmente encontradas no Estado do Pará, conforme alguns estudos florísticos na região, e essa baixa diversidade é característica dos manguezais ocidentais (Sales et al, 2009;Carvalho & Jardim, 2017;Alves, Gonçalves & Alves, 2018;Silva, 2018;Santos et al, 2020). Cabe ressaltar que o uso desses recursos vegetais pelos grupamentos humanos não é destinado somente à medicina popular, mas, sobretudo, a outras categorias de uso, como para a construção de currais e combustível (lenha e carvão) etc., seja para o consumo próprio ou para fins comerciais (Furtado et al, 2006;Oliveira, Nahum, Neves & Vieira, 2017;Rocha et 2017;Lima, 2018).…”
Section: Resultsunclassified
“…Os manguezais são ecossistemas de transição entre os ambientes terrestre e marinho, sujeitos ao regime das marés, com cobertura vegetal formada por espécies arbóreas típicas do meio, denominadas de mangues, além de micro e macroalgas que possuem adaptação à flutuação de salinidade e colonizam sedimentos predominantemente lodosos, com baixo teor de oxigênio (Santos, Dias & Jardim, 2020). A composição florística desses ecossistemas é adaptada às condições abióticas locais e apresenta baixa variedade de espécies vegetais, e, no Brasil, são facilmente encontradas as espécies lenhosas dos gêneros Rhizophora, Avicennia e Laguncularia (Bernini & Rezende, 2004;Sales, Mehlig, Nascimento, Rodrigues-Filho & Menezes, 2009;Carvalho & Jardim, 2017;Brasil, 2018;Santos, 2018;Santos, Santana, Santos, Araújo Filho & Holanda, 2018;Souza, Duarte, João & Pinheiro, 2018).…”
Section: Introductionunclassified
“…This site presents an area in a state of ecological succession, with typical mangrove tree species, surrounded by mature mangrove (Fig. 1B, D ), where the dominance of the genus Avicennia (85.56%) and Rhizophora (11.47%) occurs in a soil characterized as hypersaline, with trees with average heights of 9.5 4.5 (m), and the species Rhizophora mangle L ., Avicennia germinans (L.) Stearn ., and Laguncularia racemosa (L.) Gaertn ., with the following “relative densities” respectively: 30.22%, 58.27%, and 11.51% (De Carvalho and Jardim 2017 ).
Fig.
…”
Section: Methodsmentioning
confidence: 99%
“…A zonação das espécies é favorecida pelas energias subsidiárias de sedimentos e macromarés, mas nas reentrâncias abrigadas e de menor energia costeira. Os bosques variam entre aqueles que apresentam proporcionalidades na presença das espécies de Rhizophora ssp e Avicennia ssp a quase monoespecíficos, onde predomina em mais de 80% uma das espécies supracitadas (Fernandes, Nascimento e Carvalho, 2007;Sales et al, 2009;Silva, 2018;Carvalho e Jardim, 2017;Rodriguez, 2019, Schaeffer-Novelli e Molero, 1988Prost e Rabelo, 1996).…”
Section: Metodologiaunclassified