“…Já nas organizações de resistência e luta social 16 , Misoczky, Flores e argumentaram que lógicas empresariais não somente desconfiguram, mas, também, tornam invisíveis, não-existentes, determinadas práticas, que passam a ser negadas, negligenciadas ou produzidas como ausentes, nessas organizações. Corroborando com os autores, Barcellos, Dellagnelo e Uglione (2015), Barcellos, Dellagnelo e Salles (2014) e Barcellos e Dellagnelo (2013), baseando-se na sociologia das ausências de , argumentaram que o organizar dominante produz experiências como ausentes das relações de produção, de modo que iniciativas não 15 Outros estudiosos organizacionais brasileiros também contribuíram para esse debate. Dentre eles, destacam-se Fernando Prestes Motta (1945) e Maurício Tragtenberg (1929) -ver Misoczky, Flores e Goulart (2015.…”