Definição de caso suspeito da COVID-19: uma revisão narrativa dos sinais e sintomas mais frequentes entre os casos confirmados

Abstract

Objective: to describe the most frequent signs and symptoms of infection by severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2). Methods: this is a narrative literature review carried out in April 2020; the search was performed on electronic databases and complemented with a manual review of the references of the selected papers and Brazilian Ministry of Health publications. Results: the spectrum of clinical disease was wide; fever, coughing and dyspnea were the most frequent signs/ symptoms, however, they may not be present, thus hindering case definition; gastrointestinal symptoms and loss of taste or smell have been reported among mild cases; dyspnea was frequent among severe and fatal cases. Conclusion: considering the scarcity of diagnostic tests and the diversity of symptoms, health services should use a sensitive case definition, in order to adopt appropriate surveillance, prevention and treatment actions.

Reorganização da atenção primária à saúde para vigilância universal e contenção da COVID-19

“…One such strategy, capable of contributing to increased ES sensitivity, consists of tracing all contacts. To this end, all cases must be considered to be possible transmitters of SARS-CoV-2, in accordance with Health Ministry case definitions 12,13 and those of other Public Health organizations. 14,15 Cases confirmed by clinical-epidemiological criteria and probable cases must also be considered.…”

Atualização sobre a pandemia do COVID-19: uma revisão integrativa / Update on the COVID-19 pandemic: an integrative review

“…Devido à alta similaridade do vírus que acomete os morcegos com o SARS-CoV, acredita-se que essa espécie de animal seja um potencial reservatório natural da doença. Além disso, comenta-se que cobras e pangolins são animais suspeitos de serem hospedeiros intermediários, necessitando de mais investigações (RODRIGUEZ-MORALES et al, 2020;ZHENG, 2020 (COLEMAN et al, 2020;GUAN et al, 2020;GUO et al, 2020;NIKOLICH-ZUGICH et al, 2020;PATEL et al, 2020;SINGHAL, 2020;WU et al, 2020;ZHENG, 2020 (GOYAL et al, 2020;GUAN et al, 2020;ISER et al, 2020;NIKOLICH-ZUGICH et al, 2020;RODRIGUEZ-MORALES et al, 2020;SINGHAL, 2020;WU et al, 2020;ZHENG, 2020).…”

“…As manifestações clínicas conhecidas são febre (temperatura axilar ≥ 37,5°) e tosse (ambos os mais comuns), além de desconforto na faringe, cefaleia, fadiga, mialgia, dispneia, conjuntivite, dor no peito, hemoptise, produção de escarro, rinorreia, dor abdominal, diarreia, náusea, vômito, confusão mental e anorexia. Estudos também mostram que a infecção nos recém-nascidos, lactentes e crianças é mais branda do que nos adultos (GOYAL et al, 2020;GUAN et al, 2020;ISER et al, 2020;NIKOLICH-ZUGICH et al, 2020;RODRIGUEZ-MORALES et al, 2020;SINGHAL, 2020;ZHENG, 2020 GARNETT; BRUUN, 2020;GUO et al, 2020;NIKOLICH-ZUGICH et al, 2020;PITITTO;FERREIRA, 2020;RODRIGUEZ-MORALES et al, 2020;SINGHAL, 2020;YANG et al, 2020;ZHENG, 2020 COLEMAN et al, 2020;GUO et al, 2020;ISER et al, 2020).…”

“…De acordo com Iser et al (2020), em razão do alto custo e à carência de laboratórios que realizem os testes de RT-PCR, há também como opção o teste sorológico por imunocromatografia, conhecido como teste rápido, empregado após sete dias dos sintomas, para aqueles pacientes com quadro leve a moderado (que não necessitem de hospitalização) e para a população em geral, no rastreamento de casos assintomáticos. Em contrapartida, o Ministério da Saúde (2020) relata que o tempo de desenvolvimento da resposta imune que o organismo produz quando entra em contato com um invasor varia de acordo com cada hospedeiro, por isso, a sorologia pode não ser tão útil no cenário de uma doença aguda.…”

“…Há evidências de que, sintomas inespecíficos como a perda do olfato (anosmia) e a perda do paladar (ageusia) podem representar a primeira ou a única manifestação da doença e não são acompanhadas por obstrução nasal ou outros sintomas rinológicos. Ademais, até o momento, não se sabe o tempo ou se há a recuperação completa destas disfunções sensoriais(COLEMAN et al, 2020;ISER et al, 2020;VAIRA et al, 2020). , determinando, assim, quais pacientes necessitam de observações adicionais da equipe médica.…”