A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual, sendo somente reconhecida depois de 12 meses, e ocorre, em média, aos 51 anos. Dessa forma, ela pode ser caracterizada como de início precoce (antes dos 40 anos) ou tardio (depois dos 55 anos). Neste cenário, as flutuações hormonais levam a alterações, não só na função reprodutiva, mas em outras importantes áreas corporais. Vale salientar que a amenorreia pode ser, também, de causa induzida, decorrente da remoção de partes do sistema reprodutivo feminino, por exemplo. Assim, a parada da atividade ovariana induz um caráter inflamatório crônico, aumentando a suscetibilidade da mulher a diversas doenças. Nessa perspectiva, o presente estudo tem como objetivo analisar as principais características da menopausa, bem como os aspectos psicológicos, o seu impacto na vida da mulher e a qualidade da assistência proporcionada pela Atenção Primária à saúde feminina. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados Medline (via PubMed) e Lilacs (via BVS), a partir da utilização de descritores (MeSH e DeCS). Aplicou-se os filtros de artigos publicados durante o período de 2015 a 2020, texto completo gratuito, pesquisas realizadas em humanos e sexo feminino. Dessa forma, foram encontrados um total de 3.548 artigos, dos quais, após a leitura dos títulos, resumos e texto na íntegra, 27 foram selecionados para compor a revisão. A menopausa pode ser assintomática ou sintomática e seus impactos levam a alterações na função reprodutiva e em outras áreas do corpo e da mente, atingindo os aspectos hormonais, imunológicos, emocionais, estressantes e sociais. O que reflete a importância da promoção à saúde ao público feminino de forma direcionada, integral, singular e de qualidade.
O presente estudo busca correlacionar o uso da máscara facial e dispositivos eletrônicos na era COVID-19 com o surgimento ou agravamento da doença do olho seco. Bancos de dados online foram usados para identificar artigos publicados em 2020 e 2021, através dos descritores “dry eye syndromes”, “covid-19”, “diagnosis” e “asthenopia” encontrados no MeSH (Medical Subject Headings), associados ao operador booleano AND. Após a leitura dos títulos, resumos e textos na íntegra, dezessete artigos foram selecionados para compor o trabalho. Além disso, por indicação de especialista, o maior estudo mundial sobre doença do olho seco, TFOS DEWS II, publicado no Ocular Surface Journal em julho de 2017, também foi somado a esta revisão. Foi constatado que a duração média de uso dos dispositivos eletrônicos triplicou na era COVID, e apenas duas horas contínuas desenvolvem fadiga ocular digital, pois piscadas diminuídas e incompletas levam ao comprometimento da superfície ocular e sintomas astenópicos. Além disso, a vedação inadequada da máscara dissipa o ar ao redor dos olhos, causando rápida evaporação do filme lacrimal e exposição da córnea. Diante dos estudos, pode-se concluir que a correlação entre os fatores apresentados e a doença do olho seco realmente existe. Além disso, a manifestação ocular mostrou-se heterogênea e afeta não somente aspectos da saúde física como também da saúde emocional e impacta negativamente a qualidade de vida do paciente.
Atualização sobre a pandemia do COVID-19: uma revisão integrativa Update on the COVID-19 pandemic: an integrative review
O presente trabalho apresenta o relato de uma ação do projeto de extensão Terapia Ocupacional de Acessibilidade e Inclusão - TO AI da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), que tem como principal objetivo garantir e aprimorar o acesso das pessoas com deficiência a todos os espaços, ambientes, ações e processos necessários com o intuito de melhorar a qualidade de vida no desempenho ocupacional. Uma das ações do projeto é o ambulatório de Terapia Ocupacional onde são realizados atendimentos clínicos no Serviço Escola de Terapia Ocupacional - SETO. Diante deste período de isolamento social que estamos vivenciando em função da Covid-19, o projeto passou por algumas modificações, adaptando-se diante dessa nova realidade para continuar desempenhando seu papel social. Os atendimentos passaram a ser por meio de telemonitoramento. Até o momento os atendimentos visam orientar os pacientes e suas famílias em relação aos cuidados necessários com a COVID-19, orientações em relação ao cotidiano e manutenção da saúde no desempenho ocupacional. A prática desta modalidade de atendimento têm sido um aprendizado no processo acadêmico, além de contribuir para a atenção voltada à comunidade durante este momento de dificuldades e incertezas.
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