2016
DOI: 10.5007/2175-7968.2016v36n3p81
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Os intérpretes e a formação do Brasil: os quatro primeiros séculos de uma história esquecida

Abstract: Resumo: A formação histórica do Brasil muito deveu ao trabalho indispensável dos intérpretes desde o chamado "descobrimento" até bem avançado o século XIX. Neste artigo, destacamos a necessidade de conceder maior visibilidade aos intérpretes e à sua contribuição para a história cultural e linguística do Brasil, de modo que se comece a traçar um retrato mais fidedigno das complexas relações entre línguas, povos e culturas que caracterizaram os quatro primeiros séculos dessa história. Para tanto, destacamos o pa… Show more

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“…O trabalho de tradução serviu de instrumento para a colonização e catequização indígena (SILVA-REIS; BAGNO, 2016BAGNO, , 2018MILTON, 2016). Os missionários foram aqueles que se dedicaram à escrita do tupinambá, a exemplo de José de Anchieta, que elaborou a primeira gramática dessa língua em 1595 e foi responsável pela produção de mais de 4.000 versos como parte de composições líricas e dramáticas.…”
Section: A Família Linguística Tupi-guarani No Brasilunclassified
“…O trabalho de tradução serviu de instrumento para a colonização e catequização indígena (SILVA-REIS; BAGNO, 2016BAGNO, , 2018MILTON, 2016). Os missionários foram aqueles que se dedicaram à escrita do tupinambá, a exemplo de José de Anchieta, que elaborou a primeira gramática dessa língua em 1595 e foi responsável pela produção de mais de 4.000 versos como parte de composições líricas e dramáticas.…”
Section: A Família Linguística Tupi-guarani No Brasilunclassified
“…A gramática de Luis Figueira terá novas edições com outros nomes, mas sempre como o mesmo texto: "Arte de grammatica da lingua brasílica", 1687; "Arte da grammatica da lingua do Brasil", 1795, e "Grammatica da lingua do Brasil", 1878.103 Os línguas eram intérpretes degredados, náufragos, criminosos que aprendiam a língua indígena de maneira forçada e atuavam como mediadores entre colonizadores e índios nativos (cf. SILVA-REIS;BAGNO, 2016;MARIANI, 2018).104 O prefácio de Plinio Ayrosa diz que a primeira vez que o vocabulário foi editado, em 1795, não havia indicação de autor.…”
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