RESUMOObjetivo: verificar os efeitos da cafeína na performance de exercícios de endurance, através do teste de exaustão na bicicleta ergométrica. Método: participaram 50 indivíduos do sexo masculino, submetidos ao teste de exaustão em cicloergômetro após ingestão de 6mg/kg de cafeína (CAF) (n=25; grupo cafeína), e 6mg/ kg de placebo (PLA) (n=25; grupo placebo), 40 minutos antes do teste. Os dados foram tratados estatisticamente, submetidos ao teste t de Student (p<0,05
INTRODUÇÃOA fadiga tem sido apontada como fator limitante do desempenho atlético e sua origem depende da duração do exercício, intensidade, tipo de fibras que estão sendo recrutadas na ação muscular, 1 que são (I, IIa, IIb, Iiab), 2 e do grau de aptidão individual, 3 podendo ocorrer em locais diferenciados e também no decorrer do trajeto entre o sistema nervoso central e a musculatura contráctil utilizada, e portanto, pode ser dividida em central e periférica. 4 A fadiga pode ser desencadeada por várias situações, sendo: suprimento energético; acoplamento excitação-contração; via excitatória para motoneurô-mios; excitabilidade dos motoneurônios; aferência excitatória para centros motores superiores; transmissão neuro-muscular; excitabilidade do sarcolema e acúmulo de metabólitos.
5Fadiga central, é ocasionada quando cognições e ações que necessitam de um aumento de performance ou esforço; é interrompida sem evidências de redução dos fatores motores periféricos.6 O sistema nervoso central acomete a fadiga se houver uma redução da frequência de disparos e quantidade de unidades motoras excitadas.5 Fadiga periférica diz respeito a falhas do sistema neuromuscular na periferia, em que eventos mecânicos, neurais e energéticos comprometeriam a