2015
DOI: 10.4215/rm2015.1403.0007
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The Myth of the “Anthropic Factor” in the Environmental Geographic Discourse

Abstract: ResumoO presente artigo propõe uma avaliação crítica sobre a forma como a problemática ambiental vem sendo tratada em geografia quando pautada no discurso da intervenção antrópica. Boa parte dos estudos geográficos acerca do quadro natural e dos problemas ambientais tem sido incapaz de compreender o homem na produção do espaço geográfico sem subordiná-lo a uma visão antinômica inerente à própria natureza, no interior da qual ele é apenas um de seus elementos integrantes dentre outros, não deixando margem, port… Show more

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“…Em Sant"anna Neto (2008, p. 59), a crítica parte do tripé "ritmo climático -ação antrópica -impacto ambiental" em que está baseada boa parcela dos estudos climáticos na Geografia. De fato, de acordo com Lima (2015), o "antrópico" no discurso geográfico, especialmente nos estudos ambientais elaborados pela Geografia Física, atua no sentido de tornar homogêneas ações, apropriações e interesses dissonantes de diferentes agentes sociais sobre a natureza. A generalização, em muitos casos desencadeada a partir da leitura estreita dos dados, atua para omitir a complexidade das situações estudadas e, com frequência, colabora para injustiças quanto às suas conclusões.…”
Section: Quantificação Limites E Questões De Métodounclassified
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“…Em Sant"anna Neto (2008, p. 59), a crítica parte do tripé "ritmo climático -ação antrópica -impacto ambiental" em que está baseada boa parcela dos estudos climáticos na Geografia. De fato, de acordo com Lima (2015), o "antrópico" no discurso geográfico, especialmente nos estudos ambientais elaborados pela Geografia Física, atua no sentido de tornar homogêneas ações, apropriações e interesses dissonantes de diferentes agentes sociais sobre a natureza. A generalização, em muitos casos desencadeada a partir da leitura estreita dos dados, atua para omitir a complexidade das situações estudadas e, com frequência, colabora para injustiças quanto às suas conclusões.…”
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“…A generalização, em muitos casos desencadeada a partir da leitura estreita dos dados, atua para omitir a complexidade das situações estudadas e, com frequência, colabora para injustiças quanto às suas conclusões. Não raro, em casos de problemas ambientais e desastres que envolvem o clima, culpabilizam-se vítimas ou figuras vagas e abstratas, como o ser humano e a sociedade (LIMA, 2015). Ao exercício analítico, não custa lembrar, cabe fazer distinções pela via da decomposição e aqui não seria diferente.…”
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“…Este mesmo autor, coloca A transformação da paisagem pela ação humana evidencia, portanto, influência no quadro natural numa perspectiva de compreensão do sujeito como um agente modificador de seu espaço de vivência. Contudo, há nesse discurso, ainda, uma abordagem insuficiente para entender a humanidade como parte do todo, ou seja, enquanto um componente do processo histórico da evolução dos próprios processos naturais(LIMA, 2015).Como afirmamSteffen et al (2007), todas essas mudanças sugerem que o Antropoceno tenha iniciado no planeta uma fase de mudança do estado geológico natural para o de profundas alterações dentro da época interglacial holocênica (0,0117 Ma.). Os autores supracitados, estudando ciclos biogeoquímicos e suas temporalidades, sugerem três fases distintas para o Antropoceno: a) Estágio I (1800 a 1945) -Era Industrial: correspondente a transição da humanidade, influenciada pelo Iluminismo e alguns pensadores, que apontavam a fase influenciada pela escassez de madeira derivada do intenso desmatamento e ao abundante uso da energia hídrica e de carvão.…”
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