Vivências familiares no processo de transição de gênero

Restrição de políticas públicas de saúde: um desafio dos transexuais na atenção básica

“…Nesse contexto, a falta de capacitação dos profissionais se torna um fator interferente na exiguidade do acolhimento e da assistência ofertada, em que a busca por tratamento especializado ocorre, porém com pouco êxito, em virtude da escassez de serviços para a demanda e da pouca qualificação multiprofissional. 28 Não obstante, cabe evidenciar e destacar a existência de uma política de saúde direcionada à população pesquisada. Entretanto, a realidade manifesta uma destituição de direitos que podem estar solidificadas por questões diversas, como preconceito, abjeção, estigma, entre outros, o que nos leva a pensar que a política de saúde, direcionada à camada LGBTQIA+ existente, precisa ainda ser implementada de forma eficiente dentro dos processos de trabalhos desenvolvidos na atenção básica.…”

(Trans)formando o (cis)tema político? Apontamentos sobre as eleições municipais do ano de 2020 sob a perspectiva dos estudos de gênero e sexualidade

“…Nesse sentido, todo esse processo discriminatório, vexatório e de violências (física, simbólica, monetária, institucional, entre outras) ocorre, em grandes casos, primeiramente no seio familiar. Portanto as questões de exclusão e "abjetificação" se iniciam, a priori, na família, uma vez que esses sujeitos não se adequam aos valores, às normas e às regras impostas socialmente e culturalmente baseadas (e, por finalidade, assimiladas de geração em geração e ancoradas ao longo dos anos nos valores da "família tradicional brasileira") sobre uma heteronormatividade compulsória, gerando, como consequência, a desinformação dos familiares e uma série de opressões (em níveis diversos) sobre esses sujeitos (Batista, 2017;Ribeiro & Silveira, 2020;Braz et al, 2020).…”

A feminização facial pode influenciar na identificação odontolegal?

“…Os traços faciais permitem que os indivíduos sejam diferenciados com relação à idade, sexo, etnia, entre outros fatores, sendo o rosto de fundamental importância para a identidade e autorreconhecimento (Kim et al, 2013). A transgeneridade refere-se à condição na qual o sexo biológico e o gênero não são compatíveis (Santos et al, 2019;Braz et al, 2020).…”

“…Indivíduos transgêneros constroem sua identidade de gênero a começar de muitos fatores tanto sociais, quanto psicológicos (Braz et al, 2020). Já os transexuais, são pessoas cuja identidade de gênero é diferente da referida pelo sexo biológico, e que buscam maneiras/intervenções para a realização da transição de gênero (Jesus, 2012).…”