(Des)continuidades na experiência de “vida sob cerco” e na “sociabilidade violenta”

Silva, Luiz Antonio Machado Da; Menezes, Palloma

doi:10.25091/s01013300201900030005

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“…Enquanto frequentávamos o campo, sabíamos que essas formas de referir e predicar andavam de mãos dadas com interesses políticos e econômicos diversos que subjaziam à "pacificação" (ver Gaffney, 2013;Grassiani & Muller, 2019;Machado da Silva & Menezes, 2019). A mídia corporativa foi definitivamente uma das grandes apoiadoras do projeto.…”

Section: Eis O Primeiro Parágrafounclassified

No movimento do caleidoscópio: Escalas sociolinguísticas e o ajuste de foco na pesquisa aplicada em linguagem

Silva

2022

DELTA

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RESUMO Neste artigo, parto de um aspecto das reflexões teóricas e metodológicas de Marilda Cavalcanti em seu profícuo trabalho em linguística aplicada - sua atenção ao movimento, ao reajuste de foco e à linguagem não como objeto estático, mas como caleidoscópio de recursos - para fazer um exercício semelhante sobre o conjunto de interações, diálogos, tropeços, planos, fracassos e contínuos ajustes naquilo que chamamos de pesquisa de campo. A pergunta que este artigo faz é: se concebemos linguagem não como objeto fixo, estático e circunscrito, mas como um complexo sociolinguisticamente móvel de vozes, dimensões, espaços, tempos e interações, como evitar tomar como dadas ou reificadas as práticas comunicativas que observamos em nossos campos empíricos? Faço um retorno a minha trajetória de pesquisa sobre a violência na linguagem, mostrando como o foco foi continuamente se ajustando dos processos de dominação simbólica à resistência e à esperança (sem, ao mesmo tempo, desconsiderar a dominação). Concluo que o foco na desigualdade, embora legítimo e necessário, não pode eclipsar a produção de voz e agência no chão de fábrica da escola, do coletivo, da periferia, isto é, do campo de pesquisa.

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Section: Eis O Primeiro Parágrafounclassified

No movimento do caleidoscópio: Escalas sociolinguísticas e o ajuste de foco na pesquisa aplicada em linguagem

Silva

2022

DELTA

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“…Thus, the installation of smart meters in these areas was enabled by the broader context of the city's hosting of mega-events in which security governance became a major government concern (Giulianotti and Klauser, 2011). As stated by Machado da Silva and Menezes, 'the installation of the UPP did not mean the beginning of the presence of agents of the State, nor the departure of all traffickers from the ''pacified'' favelas, but a transformation in the modalities of presence of these actors in favelas' (Machado da Silva and Menezes, 2019). This configuration, however, particularly benefited companies who saw the opportunity to formalise a 'lost' market facilitated by a context in which new territorial regimes and governmentality instruments were applied (Pereira Leite, 2015).…”

Section: State Police and The Installation Of Smart Metersmentioning

confidence: 99%

The smart grid as a security device: Electricity infrastructure and urban governance in Kingston and Rio de Janeiro

Pilo

2021

Urban Studies

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This article aims to contribute to recent debates on the politics of smart grids by exploring their installation in low-income areas in Kingston (Jamaica) and Rio de Janeiro (Brazil). To date, much of this debate has focused on forms of smart city experiments, mostly in the Global North, while less attention has been given to the implementation of smart grids in cities characterised by high levels of urban insecurity and socio-spatial inequality. This article illustrates how, in both contexts, the installation of smart metering is used as a security device that embeds the promise of protecting infrastructure and revenue and navigating complex relations framed along lines of socio-economic inequalities and urban sovereignty – here linked to configurations of state and non-state (criminal) territorial control and power. By unpacking the political workings of the smart grid within changing urban security contexts, including not only the rationalities that support its use but also the forms of resistance, contestation and socio-technical failure that emerge, the article argues for the importance of examining the conjunction between urban and infrastructural governance, including the reshaping of local power relations and spatial inequalities, through globally circulating devices.

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“…Por meio de conflitos armados e condutas autoritárias, travadas tanto por agentes estatais quanto por grupos criminais de distintas naturezas (DIAS, 2011;FELTRAN, 2018;DUARTE, 2019;MANSO, 2020), contextos urbanos têm servido de cenário a formas cada vez mais militarizadas de controle e regulação. As populações residentes em favelas e periferias, compostas em geral por pessoas pobres e negras, são os principais alvos dessa conjuntura, estando sujeitas a uma "vida sob cerco" (MACHADO DA SILVA, 2008; MACHADO DA SILVA, MENEZES, 2019). Muitos relatos que proferem sobre suas trajetórias abordam experiências sobre o luto ou sobre a privação de liberdade de algum membro da família.…”

Section: In An Eternal Return: Debates On Urban Violence and Forms Of Social Controlunclassified

Num eterno retorno:

Davies

Duarte

2021

OPP

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(Des)continuidades na experiência de “vida sob cerco” e na “sociabilidade violenta”

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No movimento do caleidoscópio: Escalas sociolinguísticas e o ajuste de foco na pesquisa aplicada em linguagem

No movimento do caleidoscópio: Escalas sociolinguísticas e o ajuste de foco na pesquisa aplicada em linguagem

The smart grid as a security device: Electricity infrastructure and urban governance in Kingston and Rio de Janeiro

Num eterno retorno:

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