Produção Científica Relacionada Ao Basquetebol Em Teses E Dissertações Brasileiras: Análise Bibliométrica

Abstract

Este estudo visou analisar a produção científica relacionada ao basquetebol em teses e dissertações brasileiras no século XXI. Os trabalhos científicos foram rastreados na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, no Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e no Google Acadêmico, por meio da equação Basquete* OR Basket*, tendo como abrangência temporal 2001-2018. A busca resultou em 79 trabalhos defendidos, sendo 18 teses e 61 dissertações. A Universidade Estadual de Campinas e as regiões Sul e Sudeste se destacaram como a IES e as regiões com maior número de estudos. Além disso, averiguou-se que os aspectos relativos aos eixos fisiológico e pedagógico têm sido os mais estudados, assim como as palavras-chave em destaque têm sido basquetebol e capacidade/habilidade. As informações demonstraram ainda a incipiência de trabalhos, sobre basquetebol no Brasil, com apoio de órgãos financiadores.

Produção Científica Relacionada Ao Futebol De Mulheres Em Teses E Dissertações Brasileiras Na Área Da Educação Física

“…As regiões Sul e Sudeste foram as únicas do país a apresentarem teses e dissertações defendidas nos PPG da Educação Física sobre a temática na década analisada, destaque que também foi evidenciado por Maciel et al (2019), em revisão bibliométrica de teses e dissertações sobre do basquetebol no Brasil e por Andrade et al (2015), em revisão bibliométrica sobre Psicologia do Esporte. Tal destaque pode ser justificado pela concentração de cursos de mestrado e doutorado relacionados à Área 21, em que a Educação Física está inserida, na realidade da PG brasileira.…”

“…Evidenciamos, neste estudo, que os PPG da área da Educação Física que publicam sobre futebol de mulheres possuem diferentes nomenclaturas, mas que os estudos têm maior concentração nos denominados Educação Física. Tal informação também teve destaque na bibliometria sobre basquetebol (MACIEL et al, 2019) e pode ser justificada porque a nomenclatura Educação Física contempla as diferentes raízes históricas, políticas e epistemológicas da área, apresentando um conceito mais amplo e que reflete a área no país (BOURDIEU, 2011).…”

“…No que se refere ao financiamento das teses e dissertações, foi identificado que apenas quatro trabalhos receberam apoio, todos do mesmo órgão de fomento (Capes). A baixa quantidade de estudos que contaram com apoio financeiro também é encontrada nas publicações sobre o basquetebol (MACIEL et al, 2019). Porém, contrapõe a análise de Andrade, Dominski e Coimbra (2017) a respeito de produções científicas sobre qualidade do ar em ambientes de prática de atividades físicas e esportivas, em que o número de estudos financiados era maioria.…”

Produção cientifica sobre natação em língua portuguesa: uma análise bibliométrica

“…Recentemente, investigações bibliométricas têm sido aplicadas à produção científica sobre modalidades coletivas, como o voleibol (Moreira et al, 2017), o futebol e o futsal feminino (Barreira et al, 2018), o handebol (Ibáñez et al, 2020;Krahenbuhl et al, 2018;Prieto et al, 2015) e o basquete (Maciel et al, 2019); e também sobre modalidades individuais, como o karatê (Arcênio et al, 2018), o jiu-jítsu (Vicentini e Marques, 2018), o taekwondo (Pérez-Gutiérrez et al, 2017 e o surfe (Pérez-Gutiérrez and Cobo-Corrales, 2020). A maioria dos estudos analisou publicações em língua portuguesa (Arcênio et al, 2018;Barreira et al, 2018;Krahenbuhl et al, 2018;Maciel et al, 2019), identificou os temas mais estudados e a quantidade de publicações por ano (Arcênio et al, 2018;Maciel et al, 2019;Pérez-Gutiérrez e Cobo-Corrales, 2020;Vicentini e Marques, 2018). A produtividade por região do Brasil (Arcênio et al, 2018;Maciel et al, 2019;Vicentini e Marques, 2018), a qualidade dos periódicos (Qualis CAPES e Fator de Impacto) (Barreira et al, 2018;Prieto et al, 2015;Vicentini e Marques, 2018) e a caracterização dos autores (Barreira et al, 2018;Pérez-Gutiérrez et al, 2017; Pérez-Gutiérrez e Cobo-Corrales, 2020) também foram alvo de investigações.…”

“…A maioria dos estudos analisou publicações em língua portuguesa (Arcênio et al, 2018;Barreira et al, 2018;Krahenbuhl et al, 2018;Maciel et al, 2019), identificou os temas mais estudados e a quantidade de publicações por ano (Arcênio et al, 2018;Maciel et al, 2019;Pérez-Gutiérrez e Cobo-Corrales, 2020;Vicentini e Marques, 2018). A produtividade por região do Brasil (Arcênio et al, 2018;Maciel et al, 2019;Vicentini e Marques, 2018), a qualidade dos periódicos (Qualis CAPES e Fator de Impacto) (Barreira et al, 2018;Prieto et al, 2015;Vicentini e Marques, 2018) e a caracterização dos autores (Barreira et al, 2018;Pérez-Gutiérrez et al, 2017; Pérez-Gutiérrez e Cobo-Corrales, 2020) também foram alvo de investigações.…”