2018
DOI: 10.22456/1982-8918.67920
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Direito Ao Lazer E Direito À Cidade: Interseções a Partir De Um Projeto De Extensão Universitária

Abstract: O artigo apresenta um relato sobre um projeto de extensão universitária que visa articular direito ao lazer e direito à cidade. Pressupostos teóricos foram buscados no urbanismo e nas teorias críticas da Educação Física – com foco especial na distribuição assimétrica do lazer pelos territórios urbanos. As escolhas metodológicas também buscam uma síntese entre pesquisa etnográfica e extensão universitária, radicalizando as potencialidades itinerantes das práticas de lazer. A conclusão faz um balanço dos malogro… Show more

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“…Por isso, é importante dizer que o lazer não deve ser visto de modo isolado e pontual, mas abrangente e alargado (MARCELLINO;BONFIM, 2006), ampliando inclusive seus horizontes reflexivos e perspectivas de estudo. Destaque-se ainda ser indubitável a relação de todos os interessesde Dumazedier (1976) eCamargo (1979) e as relações socioculturais deMarcellino (1990) com a atuação e estudo da Educação Física(FERREIRA et al, 2013;CAVALCANTE; LAZZAROTTI FILHO, 2021).Espírito Santo eRetondar (2018), ao pensarem no projeto de extensão universitária na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) coordenado pelo professor Wecisley Ribeiro do Espírito Santo, refletiram sobre a articulação entre o direito ao lazer e o direito à cidade, correlacionando-os -uma vez que instalações públicas como praças, ruas de lazer, parques, ginásios encontram-se distribuídos e alocados de maneira assimétrica -, considerando a localização no espaço urbano e a possível relação direta de apropriação pelas diferentes classes sociais. Tornou-se evidente, no projeto extensionista desenvolvido na cidade de Friburgo (RJ), que a carência de espaços para o lazer dificulta em demasia uma proposta de intervenção.Partindo do pressuposto de que a Educação Física, segundo o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), é reconhecida como uma subárea da grande área da saúde, vê-se a necessidade de tecer algumas relações do campo do lazer com o campo da saúde.…”
unclassified
“…Por isso, é importante dizer que o lazer não deve ser visto de modo isolado e pontual, mas abrangente e alargado (MARCELLINO;BONFIM, 2006), ampliando inclusive seus horizontes reflexivos e perspectivas de estudo. Destaque-se ainda ser indubitável a relação de todos os interessesde Dumazedier (1976) eCamargo (1979) e as relações socioculturais deMarcellino (1990) com a atuação e estudo da Educação Física(FERREIRA et al, 2013;CAVALCANTE; LAZZAROTTI FILHO, 2021).Espírito Santo eRetondar (2018), ao pensarem no projeto de extensão universitária na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) coordenado pelo professor Wecisley Ribeiro do Espírito Santo, refletiram sobre a articulação entre o direito ao lazer e o direito à cidade, correlacionando-os -uma vez que instalações públicas como praças, ruas de lazer, parques, ginásios encontram-se distribuídos e alocados de maneira assimétrica -, considerando a localização no espaço urbano e a possível relação direta de apropriação pelas diferentes classes sociais. Tornou-se evidente, no projeto extensionista desenvolvido na cidade de Friburgo (RJ), que a carência de espaços para o lazer dificulta em demasia uma proposta de intervenção.Partindo do pressuposto de que a Educação Física, segundo o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), é reconhecida como uma subárea da grande área da saúde, vê-se a necessidade de tecer algumas relações do campo do lazer com o campo da saúde.…”
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