“…A densidade técnica, científica e informacional dos espaços metropolitanos proporciona vantagens, como a escala para a aquisição de instrumentos científicos e laboratórios que aperfeiçoam os meios de gerar conhecimento (SANTOS, 2014b) e o impulso a capacidades criativas pelo intercâmbio de informações (FERNANDES, 2016;JACOBS, 1969). Contudo, no caso do conhecimento agrícola, os espaços urbanos não metropolitanos dividem a centralidade com as metrópoles (MESQUITA, 2022). A produção científica na agricultura depende de uma contínua articulação entre pesquisa e natureza, tendo por fim o levantamento de dados e informações que indiquem o tipo de manejo e os cultivares que melhor respondem a determinadas condições de solo, clima e topografia (ANDERSEN;MARÍN;SIMENSEN, 2018).…”