Desafios para prevenção e tratamento do câncer cervicouterino no interior do Nordeste

Abstract

Analisa-se a articulação entre Atenção Primária à Saúde (APS) e os diferentes pontos de atenção para controle do câncer do colo do útero (CCU). Trata-se de estudo qualitativo, com dados produzidos em dez grupos focais (70 participantes – enfermeiros e agentes comunitários em saúde) e 12 entrevistas semiestruturadas (seis gestores e seis ginecologistas). Os resultados foram agrupados em três eixos: detecção precoce e controle do CCU na APS; acesso à confirmação diagnóstica; e acesso ao tratamento do CCU e ao transporte sanitário. Os resultados indicam problemas desde o rastreamento (falhas na coleta do Papanicolaou e/ou na leitura das lâminas no laboratório, baixo envolvimento de médicos da APS, ausência de coordenação do cuidado entre níveis) até o tratamento do CCU (barreiras de acesso aos serviços especializados, fragmentação entre os serviços, atraso no tratamento). Entre os achados animadores, destacam-se a prática clínica e o vínculo do enfermeiro com as mulheres durante exame de Papanicolaou e a alta cobertura do exame na APS. Como recomendações apontam-se realização permanente de educação em serviço para ampliar a prática clínica do/a enfermeiro/a e maior envolvimento de médicos, bem como estreitar as relações entre especialistas e profissionais da APS para viabilizar a coordenação do cuidado.

Biomarcadores: Analisando a importância do diagnóstico do Alzheimer pela proteína Tau

“…Outros principais motivos foram vergonha, medo e falta de tempo. (FERNANDES et. al, 2021) relatam que as mulheres sentem vergonha ou medo de se exporem ao profissional, a mulher com vergonha não consegue relaxar tornando um exame doloroso, o medo das mulheres é em relação ao resultado de descobrirem alguma doença e em razão da correria do dia a dia a mulher acaba ficando sem tempo para realizar o exame.…”

Perfil De Alterações Em Colpocitologia Oncótica: Uma Série Temporal

“…Esses valores podem ser explicados pelos aspectos físicos de dificuldade de locomoção para a realização da coleta citopatológica para mulheres residentes em áreas de difícil acesso, os aspectos sociais correspondentes a questões religiosas, de orientação sexual e de gênero, baixa escolaridade e baixo poder aquisitivo para arcar com o deslocamento até a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência (FERNANDES et al 2021).…”

Educação em saúde como forma de prevenção do câncer do colo do útero

“…A pesquisa relatada por Fernandes et al (2021) propaga estratégias na atenção primária em diferentes pontos regionais para o controle do câncer do colo do útero. Diante dessa pesquisa assistencial é notável a instância de mortes evitáveis direcionadas principalmente às mulheres com baixa renda e nordestinas, atestando assim, a necessidade de recursos políticos institucionais, pois os serviços de saúde por se só é insuficiente para abranger qualidade em saúde, prevenção e cuidados precoce em doença, principalmente com público mais vulnerável.…”