Sinodalidade Como “Estilo”

Abstract

John O’Malley SJ, historiador norte-americano, pesquisando o Concílio Vaticano II, chamou a atenção para o fato de que estilo não é questão de adorno da linguagem, mas expressão da verdade mais íntima e mais profunda do sujeito. É o jeito de ser (O’MALLEY, 2014). A sinodalidade é um novo modo de ser Igreja e, portanto, um novo “estilo”: uma Igreja menos autocrática e mais colaborativa, uma Igreja pronta a ouvir e levar em consideração os diferentes pontos de vista, uma Igreja aberta e transparente, menos unilateral nas tomadas de decisão, comprometida com a equidade e trabalhando com pessoas e instituições fora da comunidade católica, uma Igreja que presume a inocência enquanto não se prove a culpa, que se abstenha de juramentos secretos, denúncias anônimas e táticas inquisitoriais. Essa era a proposta de João XXIII para atualizar a Igreja, tal como expressou no discurso programático Gaudet Mater Ecclesia, com que inaugurou o Concílio (...)

Intercultural Lived Ecclesiology: The Asian Synodal Praxis of Communio, Partecipatio et Missio Inter Gentes

“…The synodal process is therefore an opportunity to rediscover the Church as the people of God (Second Vatican Council 1964, n. 4) and, thus, dissolve the image of societas perfecta-put forward by Roberto Bellarminothat has dominated the ecclesial scene since the sixteenth century Counter Reformation. A pastoral conversion or structural transformation has become urgent in order to contend with the systemic ecclesial crisis: the silent schism in which a substantial number of the faithful are abandoning the Church, particularly in the northern hemisphere (Czemy 2022;Paranhos and Ponte 2022;Eckholt 2022, p. 152). If the first phase of Second Vatican Council's reception was the collegiality of bishops, the current focus is on the ecclesiology of the People of God.…”

“…The synodal process is therefore an attempt to re-establish a proper framework for the transparency and accountability of the hierarchy that ensures the shared participation of all the baptized (Pope Francis 2015; Borras 2022, p. 126;Schickendantz 2022;FABC 2023, n. 89). In other words, all of the people of God are to be responsible for communion and mission, as well as for participation in governance and the magisterium of the Church (Paranhos and Ponte 2022). This ecclesial reform has become an urgent task-albeit a difficult one-for the survival of the Church (Pope Francis 2013, n. 27).…”