“…Nesse sentido, a maioria dos investigadores ligados à TDI acaba não só por sub-dimensionar a importância dos atributos culturais das sociedades emissoras e receptoras como também imprime uma visão hipo-socializada do processo de formação da imagem turística, perdendose a dimensão simbólica (portanto, fundamentalmente coletiva) que embebe a prática do turismo, a viagem em si mesma, e a conformação do destino, desconsiderando-se, por um lado, que o espaço turístico está contido num território não-turístico a princípio, que obedece à sua própria dinâmica sociocultural e, por outro lado, que a individualidade do turista é componente e resultante de um quadro mais amplo de natureza social e cultural (Goffman, 1959;Pais, 1996;Castaño, 2005;Santana Talavera, 2009).…”