AGRADECIMENTOSÀ Profa. Dra. Léia Priszkulnik, pela orientação atenciosa e dedicada, além da liberdade e confiança referente ao presente trabalho, obrigada. À Capes, agradeço pela bolsa oferecida, fundamental para o desenvolvimento deste trabalho.Aos meus filhos, pela paciência amorosa, por me ensinarem a cuidar e a amar, me impulsionando em direção à vida.Aos meus pais pelo apoio, sempre, e pela disponibilidade constante em ajudar, tornando mais possível a realização deste trabalho.
Aos meus pacientes.Agradeço aos colaboradores da pesquisa de campo, por aceitarem o convite, se disponibilizando a ajudar através das narrativas sobre suas histórias de vida.Aos colegas e coordenadores do Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise, (Latesfip), espaço de troca e produção de conhecimento, de onde foram levantadas muitas contribuições para este estudo.Aos professores e supervisores Clarissa Metzger, Christian Dunker, Nelson da Silva Jr, Maria Helena Fernandes, pela ajuda, especialmente no início deste processo. Utilizou-se na pesquisa de campo o instrumento de entrevistas semi-dirigidas, ao qual se buscou engajar o espectro da história oral como suporte para esse instrumental. A condução das entrevistas e posterior análise dos resultados foram psicanaliticamente orientadas através do referencial teórico freud-lacaniano. Com o estudo teórico e a revisão da literatura, analisamos as configurações psíquicas que tais fenômenos, como o TDAH, suscitam e seus efeitos no estabelecimento do laço social. Constatou-se, também, que os modos de organização da vida social na atualidade, evidenciam determinadas formas de pensar e agir, dentre as quais se incluem fenômenos como a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade. Na pesquisa de campo, dispôs-se um espaço de encontro com os entrevistados, convocandoos a falar sobre o conjunto de sintomas agenciado pelo transtorno, destacando-se suas implicações nos âmbitos da vida familiar, afetiva, do trabalho e na construção da identidade subjetiva. Buscou-se, também, reforçar a pertinência da psicanálise nos casos que colocam em perspectiva certos impasses no processo de alteridade e identidade e que revelam a ação (acting) como forma privilegiada de expressão do mal-estar. Através do ato psicanalítico, torna-se possível propiciar ao sujeito um momento de subversão que possibilita a ruptura com o ponto de apoio que estabelece com o saber construído a seu respeito, para que então se crie algo novo, abrindo espaço para aquilo que escapa à realidade biológica e faz emergir a dimensão simbólica dos processos psíquicos e corporais, a partir da forma singular com que o sujeito pode, então, nomear aquilo que lhe afeta.