Quebra do grão em Resíduos de Construção Civil (RCC) induzida pelo processo de compactação

Abstract

Resumo Nas últimas décadas a geração de resíduos de construção civil (RCC) tornou-se um fator relevante em todo o mundo. Dessa forma, é cada vez mais importante o reaproveitamento desse material, sobretudo em obras de grande consumo, tais como as obras rodoviárias. No entanto, a aplicação desses resíduos depende do conhecimento das propriedades químicas e mecânicas do material. Entre esses parâmetros destaca-se que a susceptibilidade à quebra do grão é de fundamental importância. Isso porque esse parâmetro influencia diretamente no comportamento do material através da resistência e da permeabilidade. O presente trabalho avaliou a quebra do grão em RCC induzida pelo processo de compactação através da aplicação das energias normal e modificada. Para isso o material foi dividido em frações com granulometrias diferentes. Dessa forma, foi analisada a influência da energia, do tamanho do grão, da mineralogia, do teor de umidade e da densidade da amostra. Os resultados indicaram que a ocorrência da quebra do grão está diretamente relacionada com a constituição mineralógica, observando-se que a maior fração estudada foi aquela que sofreu a menor quebra dos grãos. Adicionalmente, os resultados indicaram que a densidade de compactação da amostra também possui significativa influência no processo de quebra dos grãos.

Evaluation of the incorporation of construction waste (CW) for the stabilization of soil-cement mixtures

“…The average value for the dry density of the construction waste is 1.54 g/cm³ and the coefficient of variation for the other values is less 270 than 2%. The behavior of this material is similar to that of the construction waste analyzed by Silva et al (2018), with performance typical of granular materials. Table 5 shows the UCS and TS average values, standard deviation (SD) and the coefficient of variation (CV) for the experimental data.…”

“…Artuso and Lukiantchuki (2019) worked with similar materials and the XRD analyses of the soil and CW showed similar results. Silva et al (2018) divided the construction waste into samples of different grain sizes, and the diffractograms indicated the presence of quartz and calcite in all portions. In the analysis conducted by Jiménez (2011), the presence of quartz, feldspars and calcite from cementitious materials was identified in the waste material, as well as mica from rocks and ceramics, and small fractions of clay materials.…”

“…The problems associated with this material are related to the cost of disposal and the significant negative environmental impact. This waste is either disposed of in landfills, which are limited in area and costly to manage, or it is disposed of at inappropriate sites, causing urban sanitation and environmental contamination problems (HIDALGO;CARVAJAL;MUÑOZ, 2019;ARTUSO;LUKIANTCHUKI, 2019;SILVA et al, 2018). Analysis of these negative impacts affirm the need to find new alternative uses, in order to provide an appropriate final destination for such waste.…”

Portlandite consumption by red ceramic waste due to alkali activation reaction

“…After processing by these plants, some of these residues are classified and marketed as mixed recycled aggregates, that is, they present in its composition ceramic materials mainly from bricks and tiles. These two components, associated with the excavation soil, are defined by "red fraction" and makeup to 48% of the total volume of the mixed recycled aggregates (ANGULO et al, 2009;SILVA et al, 2018). The mixed recycled aggregates classification in Brazil is defined by NBR 15116 (ABNT, 2004), stating that this material needs to present more than 90% of fragments from Portland cement composites, as opposed to the concrete recycled aggregates, composed of less than 90% of Portland cementbased materials.…”

Análise dos fatores de influência e diagnóstico da gestão dos resíduos da construção civil (RCC) nos canteiros de obra da cidade do Recife-PE

“…O surgimento de leis específicas para o setor vem mobilizando tanto empresas privadas quanto administradores públicos para o correto manejo dos RCC (Silva et al, 2018). Neste sentido, surge a Resolução do 307/2002 do CONAMA, que classifica os RCC em quatro categorias distintas (A, B, C e D), conforme ao tipo de material e da forma de destinação que deverá ser dada ao resíduo gerado (CONAMA, 2002).…”