Objetivo: Avaliar o perfil das internações por helmintíase e sua relação com os indicadores de saúde no estado do Pará/BR, entre 2010 e 2021. Métodos: Estudo descritivo com abordagem quantitativa das características epidemiológicas das internações por helmintíase no estado do Pará, no período de 2010 a 2021. Resultados: Houve aumento na taxa de internação no Brasil, contudo, com Norte, Pará e Belém expondo taxa maior que nível nacional durante período; expondo taxa no estado do Pará crescente de até 75% entre 2020 e 2021 (0,4/100mil – 0,7/100mil), com frequência média maior em mulheres (51%), entre 1 e 9 anos (63,7%) e cobertura de atenção básica em 59%. Aos municípios, a taxa de internação foi máxima de 0,79/1000 em Jacareacanga e mínima de 0,01/1000 em Ananindeua; com variação na proporção de internação (0,001 – 0,1), valor médio das internações (R$189,7 – R$479,1), proporção dos gastos (0,4 – 1,2), IDHM baixo (0,500 – 0,594), e os piores índices de saneamento, sobretudo, no esgotamento sanitário (1,1% - 55,1%). Conclusão: A partir do cenário epidemiológico, infere-se uma relação entre as elevadas taxas de internação e o contexto social e ambiental nos municípios do estado do Pará.
Palavras-chave: Helmintíase; Indicador de Saúde; Saneamento básico.